Valor Econômico, 25/nov
Uma nova área que pode começar a frear a aceleração dos valores que estão sendo cobrados pelo aluguel corporativo no Centro do Rio é a região do Porto Maravilha. Apesar de ainda não estar definido o preço a ser cobrado pelos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac), que vão permitir que uma empresa aumente o gabarito de um prédio, já há empresas apostando na construção na área. "O Porto Maravilha vai criar quatro milhões de metros quadrados, a maioria de prédios novos", conta Ignacio Robles, diretor da Office International Realty.
Robles já está desenvolvendo na área um projeto de 100 mil metros quadrados que terá duas torres, uma com hotel e outra de escritórios na região. "Imaginamos que os Cepacs vão custar em torno de R$ 1 mil", conta. Segundo ele, o investimento beira a casa do bilhão. O diretor acredita na região e diz que várias empresas já estão desenhando projetos.
"Mesmo sem o valor exato dos Cepacs, o investimento inicial está sendo feito: em compra de imóveis, pagamento de advogados e de arquitetos. Ninguém gasta dinheiro com isso, se não acreditasse na rentabilidade do negócio", conclui.
Outra empresa que também já está apostando na área é a Tishman Speyer. No entanto, a construtora fugiu da incerteza dos Cepacs. Comprou um terreno na região do porto, porém no limite do chamado Porto Maravilha.
O terreno, que pertencia ao Moinho Marilu, fica no fim da Avenida Brasil, ao lado do prédio onde funcionou o Jornal do Brasil e hoje está sendo instalado o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
A construção original foi implodida. O novo prédio também será corporativo, com 32 mil metros quadrados de escritórios, com lajes de 1.700. A empresa está investindo R$ 250 milhões no empreendimento. "A Francisco Bicalho será o novo centro financeiro do Rio de um lado. E do outro estão planejados áreas de lazer e serviços, além outras instalações corporativas", conta Daniel Cherman, presidente da Tishman.
Cherman conta que nem todos os terrenos já foram negociados, como, por exemplo, o gasômetro que pertence a CEG. "Há muitas oportunidades na região portuária e estamos estudando novos negócios. Seu desenvolvimento é irreversível".
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Rio de oportunidades
Revista Construção Mercado - Fev/2012
Dentro de quatro anos, quando a tocha olímpica chegar ao Rio de Janeiro, o que se verá é muito mais do que uma cidade turística. A cidade tem passado por transformações profundas que prometem alçá-la a um novo patamar. Depois de ceder durante anos o protagonismo do cenário econômico para São Paulo, a capital carioca - e todo o Estado - entra em cena novamente para se tornar uma grande vitrine de negócios.
Antiga capital da República, o Rio ocupa o posto de segunda maior metrópole do País, com 6,3 milhões de habitantes e 2,4 milhões de domicílios, segundo o Censo de 2010. Seu retorno aos holofotes é fruto de uma conjunção de fatores que têm como pano de fundo o próprio crescimento econômico do Brasil. O primeiro elemento propulsor veio com a descoberta de petróleo na camada pré-sal, anunciada em 2006. A cadeia do pré-sal está atraindo novas indústrias e prestadoras de serviços para a Região Metropolitana do Rio, chacoalhando a economia e criando fluxos migratórios em cidades até agora pouco exploradas.
Em seguida veio a escolha da cidade como uma das subsedes da Copa de 2014 e como sede da Olimpíada de 2016. Muito além da instalação de parques esportivos, os jogos trouxeram pesados investimentos em transportes e infraestrutura e abriram novas áreas de desenvolvimento imobiliário. A zona Oeste, vetor natural de crescimento da capital, receberá três linhas de BRTs (Bus Rapid Transit) e uma linha de metrô, que já estão atraindo empresas, hotéis e novos moradores para a região. O centro, animado pelo projeto Porto Maravilha, passa por uma completa revitalização e atrai grandes investimentos em retrofit de prédios antigos. Sem mencionar a hotelaria, que deve receber 12 mil novos leitos até 2016.
Para arrematar a onda de otimismo, o projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) veio para abrandar a violência nos morros, minimizando aquele que era um dos principais problemas do município. De quebra, a pacificação de favelas reavivou bairros adjacentes, elevou preços e atraiu lançamentos para áreas onde o mercado estava adormecido.
Investimentos em alta
Todos esses fatores conduziram o Rio a um renascimento econômico que está resgatando um potencial perdido em décadas passadas. "Durante anos a cidade ficou estagnada e perdeu mercado; muitas empresas adotavam a estratégia de fechar seus escritórios no Rio ou mudavam suas sedes para São Paulo e outros centros", comenta Cláudio Hermolin, diretor geral da Even no Rio e vice-presidente da Ademi-RJ (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário). "Agora, as mudanças que estão acontecendo, a começar pelo alinhamento entre os governos federal, estadual e municipal, têm contribuído para que o Rio volte a ser uma cidade com potencial econômico significativo."
Em 2010 e nos primeiros dez meses de 2011, o Rio foi o Estado brasileiro com maior volume de investimentos empresariais, à frente de Minas Gerais e de São Paulo, de acordo com levantamento elaborado pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Os aportes batiam na casa dos US$ 40,78 bilhões entre janeiro e outubro do ano passado, mais que o dobro do anunciado durante todo o ano de 2010 - USS 18,45 bilhões - e quase três vezes o volume previsto para Minas, que ocupou o topo do ranking entre 2006 e 2008.
Preços disparam
Junto com o aumento dos investimentos, a renda do carioca também cresceu. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o rendimento médio do paulista em dezembro de 2007 era 24,68% maior que o do carioca. Essa diferença foi se estreitando ao longo dos anos e encolheu para 9,12% em dezembro de 2010, quando a renda média foi de RS 2.204,81 em São Paulo e de RS 2.020,52 no Rio.
Mais do que colocar dinheiro no bolso dos moradores, a ascensão do Rio de Janeiro tem levantado a autoestima da cidade, que parece recuperar o charme desfrutado em outras épocas. "O Rio resgatou o glamour que tinha perante o Brasil. As pessoas passaram a observá-lo não mais como a cidade problema, mas sim como a cidade da Olimpíada, da Copa, que está se remodelando e se preparando para isso", comenta João Paulo Matos, presidente da incorporadora Calçada.
Vale lembrar que a chegada de empresas na cidade significa também novos postos de trabalho e uma considerável migração vinda de outros Estados e até países. Alguns incorporadores já notam essa mudança no perfil dos compradores de imóveis. Um bom termômetro da retomada é a forte valorização imobiliária registrada na cidade. De acordo com o índice Fipe Zap, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2011, a variação dos preços de moradia chegou a inacreditáveis 155,4%.
Em São Paulo, onde a escalada de preços já é considerada excessiva por muitos especialistas, o índice subiu 123,8% no mesmo período. Tomando apenas o ano de 2011, a valorização no Rio foi de 34,9%, a maior entre as sete cidades medidas pelo Fipe Zap e bem acima da inflação de 6% medida pelo IPCA (índice de Preços ao Consumidor Amplo).
"Os apartamentos mais caros do Rio estão de frente para o mar e já ultrapassam preços de RS 35 mil por metro quadrado privativo, por exemplo, nas avenidas Vieira Souto e Delfim Moreira em Ipanema e Leblon, respectivamente", afirma Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). "De modo geral, o Rio tem os imóveis mais caros do Brasil, pois tem poucos terrenos e, ao mesmo tempo, uma demanda que vem sendo sistematicamente mal-atendida e, portanto, é muito maior que a oferta."
Incorporadoras aproveitam o filão
De olho na valorização e nos novos vetores de crescimento que estão surgindo, incorporadoras e construtoras de outros Estados passaram a explorar o mercado carioca, engrossando a concorrência já acirrada na cidade. É o caso da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário, que inaugurou sua regional carioca em abril de 2010. A empresa fez dois lançamentos em 2011 e fechou o ano com as vendas no Rio representando 25% do volume total da companhia. Para 2012 há mais dois projetos em aprovação e os planos de expansão da regional já estão traçados até 2015.
"Pelas perspectivas de crescimento do Rio, a cidade não poderia deixar de ser uma das praças base da QGDI. Não só por causa da Olimpíada e da Copa, mas porque o Rio é o segundo mercado imobiliário de Brasil, e uma empresa que pensa nacionalmente não pode desconsiderá-lo da sua atuação estratégica", comenta Pedro Cunha, diretor da regional da QGDI no Rio. "Antes de montarmos a regional estávamos sempre antenados em possíveis oportunidades no Rio. Quando veio o reforço do pré-sal e dos jogos, se tornou quase natural formar uma equipe na cidade para correr atrás de negócios."
Mesmo companhias que já atuavam no Rio de Janeiro têm aumentado a importância deste mercado no seu portfólio. "A Even enxerga hoje o Rio como uma praça fundamental para sua estratégia de crescimento. Em 2008 a cidade representava 3% do faturamento total da empresa e hoje esse número se aproxima dos 22%", revela Cláudio Hermolin.
As oportunidades se abrem em praticamente todos os segmentos. Dos condomínios de luxo às obras industriais, das lajes corporativas às habitações de interesse social. Nas três reportagens a seguir, conheça os polos de desenvolvimento imobiliário que estão florescendo na capital e na região metropolitana, e saiba quais são as principais oportunidades do pujante mercado carioca.
Dentro de quatro anos, quando a tocha olímpica chegar ao Rio de Janeiro, o que se verá é muito mais do que uma cidade turística. A cidade tem passado por transformações profundas que prometem alçá-la a um novo patamar. Depois de ceder durante anos o protagonismo do cenário econômico para São Paulo, a capital carioca - e todo o Estado - entra em cena novamente para se tornar uma grande vitrine de negócios.
Antiga capital da República, o Rio ocupa o posto de segunda maior metrópole do País, com 6,3 milhões de habitantes e 2,4 milhões de domicílios, segundo o Censo de 2010. Seu retorno aos holofotes é fruto de uma conjunção de fatores que têm como pano de fundo o próprio crescimento econômico do Brasil. O primeiro elemento propulsor veio com a descoberta de petróleo na camada pré-sal, anunciada em 2006. A cadeia do pré-sal está atraindo novas indústrias e prestadoras de serviços para a Região Metropolitana do Rio, chacoalhando a economia e criando fluxos migratórios em cidades até agora pouco exploradas.
Em seguida veio a escolha da cidade como uma das subsedes da Copa de 2014 e como sede da Olimpíada de 2016. Muito além da instalação de parques esportivos, os jogos trouxeram pesados investimentos em transportes e infraestrutura e abriram novas áreas de desenvolvimento imobiliário. A zona Oeste, vetor natural de crescimento da capital, receberá três linhas de BRTs (Bus Rapid Transit) e uma linha de metrô, que já estão atraindo empresas, hotéis e novos moradores para a região. O centro, animado pelo projeto Porto Maravilha, passa por uma completa revitalização e atrai grandes investimentos em retrofit de prédios antigos. Sem mencionar a hotelaria, que deve receber 12 mil novos leitos até 2016.
Para arrematar a onda de otimismo, o projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) veio para abrandar a violência nos morros, minimizando aquele que era um dos principais problemas do município. De quebra, a pacificação de favelas reavivou bairros adjacentes, elevou preços e atraiu lançamentos para áreas onde o mercado estava adormecido.
Investimentos em alta
Todos esses fatores conduziram o Rio a um renascimento econômico que está resgatando um potencial perdido em décadas passadas. "Durante anos a cidade ficou estagnada e perdeu mercado; muitas empresas adotavam a estratégia de fechar seus escritórios no Rio ou mudavam suas sedes para São Paulo e outros centros", comenta Cláudio Hermolin, diretor geral da Even no Rio e vice-presidente da Ademi-RJ (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário). "Agora, as mudanças que estão acontecendo, a começar pelo alinhamento entre os governos federal, estadual e municipal, têm contribuído para que o Rio volte a ser uma cidade com potencial econômico significativo."
Em 2010 e nos primeiros dez meses de 2011, o Rio foi o Estado brasileiro com maior volume de investimentos empresariais, à frente de Minas Gerais e de São Paulo, de acordo com levantamento elaborado pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Os aportes batiam na casa dos US$ 40,78 bilhões entre janeiro e outubro do ano passado, mais que o dobro do anunciado durante todo o ano de 2010 - USS 18,45 bilhões - e quase três vezes o volume previsto para Minas, que ocupou o topo do ranking entre 2006 e 2008.
Preços disparam
Junto com o aumento dos investimentos, a renda do carioca também cresceu. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o rendimento médio do paulista em dezembro de 2007 era 24,68% maior que o do carioca. Essa diferença foi se estreitando ao longo dos anos e encolheu para 9,12% em dezembro de 2010, quando a renda média foi de RS 2.204,81 em São Paulo e de RS 2.020,52 no Rio.
Mais do que colocar dinheiro no bolso dos moradores, a ascensão do Rio de Janeiro tem levantado a autoestima da cidade, que parece recuperar o charme desfrutado em outras épocas. "O Rio resgatou o glamour que tinha perante o Brasil. As pessoas passaram a observá-lo não mais como a cidade problema, mas sim como a cidade da Olimpíada, da Copa, que está se remodelando e se preparando para isso", comenta João Paulo Matos, presidente da incorporadora Calçada.
Vale lembrar que a chegada de empresas na cidade significa também novos postos de trabalho e uma considerável migração vinda de outros Estados e até países. Alguns incorporadores já notam essa mudança no perfil dos compradores de imóveis. Um bom termômetro da retomada é a forte valorização imobiliária registrada na cidade. De acordo com o índice Fipe Zap, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2011, a variação dos preços de moradia chegou a inacreditáveis 155,4%.
Em São Paulo, onde a escalada de preços já é considerada excessiva por muitos especialistas, o índice subiu 123,8% no mesmo período. Tomando apenas o ano de 2011, a valorização no Rio foi de 34,9%, a maior entre as sete cidades medidas pelo Fipe Zap e bem acima da inflação de 6% medida pelo IPCA (índice de Preços ao Consumidor Amplo).
"Os apartamentos mais caros do Rio estão de frente para o mar e já ultrapassam preços de RS 35 mil por metro quadrado privativo, por exemplo, nas avenidas Vieira Souto e Delfim Moreira em Ipanema e Leblon, respectivamente", afirma Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). "De modo geral, o Rio tem os imóveis mais caros do Brasil, pois tem poucos terrenos e, ao mesmo tempo, uma demanda que vem sendo sistematicamente mal-atendida e, portanto, é muito maior que a oferta."
Incorporadoras aproveitam o filão
De olho na valorização e nos novos vetores de crescimento que estão surgindo, incorporadoras e construtoras de outros Estados passaram a explorar o mercado carioca, engrossando a concorrência já acirrada na cidade. É o caso da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário, que inaugurou sua regional carioca em abril de 2010. A empresa fez dois lançamentos em 2011 e fechou o ano com as vendas no Rio representando 25% do volume total da companhia. Para 2012 há mais dois projetos em aprovação e os planos de expansão da regional já estão traçados até 2015.
"Pelas perspectivas de crescimento do Rio, a cidade não poderia deixar de ser uma das praças base da QGDI. Não só por causa da Olimpíada e da Copa, mas porque o Rio é o segundo mercado imobiliário de Brasil, e uma empresa que pensa nacionalmente não pode desconsiderá-lo da sua atuação estratégica", comenta Pedro Cunha, diretor da regional da QGDI no Rio. "Antes de montarmos a regional estávamos sempre antenados em possíveis oportunidades no Rio. Quando veio o reforço do pré-sal e dos jogos, se tornou quase natural formar uma equipe na cidade para correr atrás de negócios."
Mesmo companhias que já atuavam no Rio de Janeiro têm aumentado a importância deste mercado no seu portfólio. "A Even enxerga hoje o Rio como uma praça fundamental para sua estratégia de crescimento. Em 2008 a cidade representava 3% do faturamento total da empresa e hoje esse número se aproxima dos 22%", revela Cláudio Hermolin.
As oportunidades se abrem em praticamente todos os segmentos. Dos condomínios de luxo às obras industriais, das lajes corporativas às habitações de interesse social. Nas três reportagens a seguir, conheça os polos de desenvolvimento imobiliário que estão florescendo na capital e na região metropolitana, e saiba quais são as principais oportunidades do pujante mercado carioca.
Imóveis mais caros
Migração de moradores de outros bairros e lançamentos elevam preços na Zona Norte
Pesquisa da Living Construtora, do grupo RJZ Cyrela, revela o perfil dos compradores de imóveis da Zona Norte do Rio. A maioria tem de 26 a 40 anos e 75% são casados. O estudo indica também um aumento de mais de 100% no preço do metro quadrado - de R$ 2.350 para R$7mil - de 2007 a 2011.
O gerente de Incorporação da Living, Alexandre Calazans, afirma que há migração de pessoas de outros bairros, onde os preços subiram mais, para Zona Norte por causa de lançamentos de condomínios com lazer e segurança. Ele diz ainda que a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) também influenciou. "A Tijuca voltou a ser um bairro desejado e o reflexo chega a outros bairros da Zona Norte", explica.
Calazans cita como exemplo do aumento pela procura na Zona Norte o Rio Parque, em Del Castilho, que está com 70% das unidades vendidas. Os apartamentos, com dois quartos, custam a partir de R$ 213 mil.
A Rossi também investe na Zona Norte. O diretor regional da construtora, Rafael Cardoso, afirma que, na hora de comprar, são levados em consideração a infraestrutura do bairro e o preço. "Eles procuram transporte acessível e boa localização, com comércio, segurança e lazer."
Cardoso diz que cada bairro tem suas peculiaridades, mas, em geral, os imóveis da Rossi são compactos, de 45 a 75 metros quadrados, com dois ou três quartos, suíte, vaga na garagem e áreas de lazer semelhantes às que existem nos grandes condomínios da Barra da Tijuca. "Vamos continuar investindo, porque a Zona Norte apresenta grande potencial de crescimento econômico e imobiliário", adianta.
Madureira, Vila da Penha e Vaz Lobo: as grandes promessas
A gerente de Marketing do Grupo Avanço Aliados, Erika Moulin, cita o Norte Dreams, no Cachambi, que será entregue em maio de 2013, como um exemplo do que se passa atualmente na Zona Norte. A maioria dos compradores é de recém-casados, atraídos pela opção de empreendimento com segurança e área de lazer.
O diretor da agência Percepttiva, Rafael Duarte, especialista em marketing imobiliário, destaca também a opção de moradores de conti¬nuarem no local onde moram. "Antes, buscavam outros bairros, como a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes. Com as UPPs, o cenário mudou", ressalta ele.
Além disso, segundo Duarte, há agora na região condomínios com os mesmos conceitos da Barra, com segurança, lazer e padrão visual. Ele afirma ainda que, com a Linha Amarela, caiu o tempo para ir à Praia da Barra. "Com as obras da Transcarioca, bairros como Madureira, Vila da Penha e Vaz Lobo serão as grandes promessas nos próximos anos", adianta.
MEIA HORA.
Pesquisa da Living Construtora, do grupo RJZ Cyrela, revela o perfil dos compradores de imóveis da Zona Norte do Rio. A maioria tem de 26 a 40 anos e 75% são casados. O estudo indica também um aumento de mais de 100% no preço do metro quadrado - de R$ 2.350 para R$7mil - de 2007 a 2011.
O gerente de Incorporação da Living, Alexandre Calazans, afirma que há migração de pessoas de outros bairros, onde os preços subiram mais, para Zona Norte por causa de lançamentos de condomínios com lazer e segurança. Ele diz ainda que a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) também influenciou. "A Tijuca voltou a ser um bairro desejado e o reflexo chega a outros bairros da Zona Norte", explica.
Calazans cita como exemplo do aumento pela procura na Zona Norte o Rio Parque, em Del Castilho, que está com 70% das unidades vendidas. Os apartamentos, com dois quartos, custam a partir de R$ 213 mil.
A Rossi também investe na Zona Norte. O diretor regional da construtora, Rafael Cardoso, afirma que, na hora de comprar, são levados em consideração a infraestrutura do bairro e o preço. "Eles procuram transporte acessível e boa localização, com comércio, segurança e lazer."
Cardoso diz que cada bairro tem suas peculiaridades, mas, em geral, os imóveis da Rossi são compactos, de 45 a 75 metros quadrados, com dois ou três quartos, suíte, vaga na garagem e áreas de lazer semelhantes às que existem nos grandes condomínios da Barra da Tijuca. "Vamos continuar investindo, porque a Zona Norte apresenta grande potencial de crescimento econômico e imobiliário", adianta.
Madureira, Vila da Penha e Vaz Lobo: as grandes promessas
A gerente de Marketing do Grupo Avanço Aliados, Erika Moulin, cita o Norte Dreams, no Cachambi, que será entregue em maio de 2013, como um exemplo do que se passa atualmente na Zona Norte. A maioria dos compradores é de recém-casados, atraídos pela opção de empreendimento com segurança e área de lazer.
O diretor da agência Percepttiva, Rafael Duarte, especialista em marketing imobiliário, destaca também a opção de moradores de conti¬nuarem no local onde moram. "Antes, buscavam outros bairros, como a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes. Com as UPPs, o cenário mudou", ressalta ele.
Além disso, segundo Duarte, há agora na região condomínios com os mesmos conceitos da Barra, com segurança, lazer e padrão visual. Ele afirma ainda que, com a Linha Amarela, caiu o tempo para ir à Praia da Barra. "Com as obras da Transcarioca, bairros como Madureira, Vila da Penha e Vaz Lobo serão as grandes promessas nos próximos anos", adianta.
MEIA HORA.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Lopes vê comprador de imóvel mais otimista.
SÃO PAULO
O comprador de imóvel da Região Metropolitana de São Paulo está mais otimista, conforme o Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI) da LPS Consultoria de Imóveis, conhecida como a Imobiliária Lopes.
Em janeiro, o índice ficou em 136,9, o que representa aumento de 10,2% ante dezembro de 2011.
O ICCI é composto pela avaliação da situação atual e das expectativas para seis meses.
O indicador que aponta a situação atual subiu 2,5%, para 124,5. Já o índice de expectativas teve alta de 17,6%, para 149,3.
A metodologia do levantamento possibilita resultados de zero a 200. Indicadores acima de 100 apontam otimismo.
A pesquisa foi realizada de 9 a 30 de janeiro, com 594 entrevistados.
Por Chiara Quintão | Valor
O comprador de imóvel da Região Metropolitana de São Paulo está mais otimista, conforme o Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI) da LPS Consultoria de Imóveis, conhecida como a Imobiliária Lopes.
Em janeiro, o índice ficou em 136,9, o que representa aumento de 10,2% ante dezembro de 2011.
O ICCI é composto pela avaliação da situação atual e das expectativas para seis meses.
O indicador que aponta a situação atual subiu 2,5%, para 124,5. Já o índice de expectativas teve alta de 17,6%, para 149,3.
A metodologia do levantamento possibilita resultados de zero a 200. Indicadores acima de 100 apontam otimismo.
A pesquisa foi realizada de 9 a 30 de janeiro, com 594 entrevistados.
Por Chiara Quintão | Valor
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
ANTT iniciou projeto executivo do trem-bala
BRASÍLIA – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já iniciou os primeiros levantamentos de informações que alimentarão o projeto executivo do trem de alta velocidade, previsto para ser implementado entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo o diretor-geral da agência, Bernardo Figueiredo, as ações tiveram início em janeiro e estão sob responsabilidade da ANTT. No futuro, o projeto executivo ficará sob responsabilidade da Etav, estatal que será criada para administrar o trem-bala em parceria com a iniciativa privada.
A estimativa é de que o projeto executivo do trem-bala consuma investimentos de R$ 540 milhões e que esse custo seja bancado integralmente pelo governo. Até o momento, as informações técnicas que o governo detém sobre o trem-bala estão limitadas a um projeto básico, um estudo mais simples, mas que será usado para que a agência promova o primeiro leilão para contratar o operador do sistema. A partir dessa escolha, será concluído o estudo executivo, documento de profundidade técnica que irá balizar a realização do segundo leilão em 2013, para escolher os construtores do projeto.
Paralelamente, a Etav vai injetar cerca de R$ 3 bilhões em custos s socioambientais e de desapropriação.
(André Borges | Valor)
Segundo o diretor-geral da agência, Bernardo Figueiredo, as ações tiveram início em janeiro e estão sob responsabilidade da ANTT. No futuro, o projeto executivo ficará sob responsabilidade da Etav, estatal que será criada para administrar o trem-bala em parceria com a iniciativa privada.
A estimativa é de que o projeto executivo do trem-bala consuma investimentos de R$ 540 milhões e que esse custo seja bancado integralmente pelo governo. Até o momento, as informações técnicas que o governo detém sobre o trem-bala estão limitadas a um projeto básico, um estudo mais simples, mas que será usado para que a agência promova o primeiro leilão para contratar o operador do sistema. A partir dessa escolha, será concluído o estudo executivo, documento de profundidade técnica que irá balizar a realização do segundo leilão em 2013, para escolher os construtores do projeto.
Paralelamente, a Etav vai injetar cerca de R$ 3 bilhões em custos s socioambientais e de desapropriação.
(André Borges | Valor)
Novo edital do trem-bala será apresentado a Dilma na semana que vem.
BRASÍLIA – O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse nesta quarta-feira que o novo edital do trem de alta velocidade está pronto e que deverá ser submetido ao Ministério dos Transportes ainda nesta semana. Na semana que vem, a proposta deverá ser apresentada à presidente Dilma Rousseff.
“Tecnicamente, o edital está pronto. Se houver agenda, vamos validar com a presidenta Dilma na semana que vem”, disse Figueiredo, após ser sabatinado na Comissão de Infraestrutura do Senado, para recondução à diretoria da ANTT.
O plano original previa que a minuta do edital fosse conhecida em janeiro, mas o prazo foi passado para março, quando devem começar as audiências públicas sobre o trem-bala. A meta do governo é de que o primeiro leilão do projeto, que vai escolher o operador do trem e a tecnologia que será adotada, ocorra em outubro. A segunda licitação, que vai contratar as empreiteiras para construção das estruturas do projeto, deverá ocorrer no segundo semestre de 2013.
Por André Borges | Valor
“Tecnicamente, o edital está pronto. Se houver agenda, vamos validar com a presidenta Dilma na semana que vem”, disse Figueiredo, após ser sabatinado na Comissão de Infraestrutura do Senado, para recondução à diretoria da ANTT.
O plano original previa que a minuta do edital fosse conhecida em janeiro, mas o prazo foi passado para março, quando devem começar as audiências públicas sobre o trem-bala. A meta do governo é de que o primeiro leilão do projeto, que vai escolher o operador do trem e a tecnologia que será adotada, ocorra em outubro. A segunda licitação, que vai contratar as empreiteiras para construção das estruturas do projeto, deverá ocorrer no segundo semestre de 2013.
Por André Borges | Valor
O aluguel mais caro de Nova York: uma casa de US$ 100.000 por mês
Por JOSH BARBANEL
Rob Bennett for The Wall Street Journal
O loft tem uma piscina na entrada.
Cruze a porta envelhecida da entrada de um edifício do século 19 na Rua Lafayette, no SoHo, em Nova York, e você ficará diante de um espelho d'água azulado – é a vista de uma piscina de 11 metros de diâmetro.
É uma entrada inusitadamente ousada — criada por um cineasta que é um mestre dos filmes de terror — e pertence a que atualmente é a casa com o aluguel mais caro de Nova York.
A casa de múltiplos andares, com seus espaços abertos no estilo loft e 1.200 metros quadrados, foi posta recentemente para alugar mobiliada por US$ 100.000 ao mês, US$ 50.000 por semana ou US$ 20.000 a diária.
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Rob Bennett for The Wall Street Journal
A fachada do edifício no elegante bairro do Soho.
A casa, que já foi uma subestação elétrica no século 19, foi transformada num palacete no centro de Nova York, pelo diretor Marcus Nispel e sua mulher, Dyan. Na reforma, eles decidiram deixar algumas arestas mais rudimentares no imóvel, comprado em 1996.
Entre os longas dirigidos por Nispel estão refilmagens de filmes de horror famosos como "Sexta-feira 13" e "Massacre da Serra Elétrica" e "Frankenstein". Sua obra mais recente é a nova versão de "Conan, o Bárbaro", lançada no meio do ano.
Os Nispel vivem atualmente mais na costa oeste dos Estados Unidos e têm usado o espaço mais como um cantinho em Nova York, alugando-o para festas e filmagens.
Rob Bennett for The Wall Street Journal
Uma sala no quarto andar com acesso a um pátio.
O vídeo da música de 2008 "Halo", da cantora Beyoncé, foi produzido na sala da casa com pé direito de oito metros, bem como na piscina, onde Beyoncé foi filmada flutuando embaixo d'água num vestido branco. O vídeo já foi visto 112 milhões de vezes no YouTube.
Os Nispel pagaram US$ 1,75 milhão pelo lugar em 1996. Ele estava listado no arquivo da cidade como um armazém, mas era usado na época como uma galeria de arte. O casal finalmente conseguiu no fim de 2010 um alvará de habitação para a casa reformada e agora decidiram colocá-la para alugar.
"Demorou muito para colocar tudo no padrão", disse Steve Halpern, corretor da Citi Habitats que está apresentando o imóvel para os interessados. Halpern disse que só está autorizado a dizer que a casa foi "a residência nova-iorquina de um diretor de cinema e sua família".
Rob Bennett for The Wall Street Journal
Uma janela no primeiro andar dá vista para o fundo da piscina que foi usada em um vídeo da cantora Beyoncé.
Mas o nome de Nispel está na escritura pública do imóvel, bem como o da mulher. Um corredor no porão é forrado com pôsteres de seus filmes. Ele não retornou um pedido de entrevista.
O aluguel cobrado é o mais caro de todos os imóveis residenciais de Nova York, segundo anúncios compilados pela Streeteasy.com. Essa contagem não incluiu várias suítes combinadas com serviços hoteleiros no Waldorf Astoria na Park Avenue ou na Rua East 50th. Uma unidade de 550 metros quadrados nesses lugares sai por US$ 150.000 por mês.
Vários corretores disseram que o aluguel cobrado parece um pouco alto, mas uma casa grande e com estilo único no SoHo, de dono famoso, pode render um aluguel maior que as casas tradicionais no mercado do Upper East Side, que sempre foi o bairro mais caro da cidade.
Existem cerca de duas dezenas de outras casas para alugar na cidade com aluguel de US$ 50.000 ou mais. A casa mais cara no Upper East Side custa US$ 85.000 por mês, na Rua East 71st, seguida de outra cujo aluguel foi reduzido de US$ 90.000 para US$ 78.000, na Rua East 63rd.
A escassez de imóveis do tipo para alugar significa que há poucas opções como essas em cada vizinhança, o que cria oportunidades para proprietários e corretores.
A casa tem várias modificações inusitadas.
A piscina tem 2,4 metros de profundidade e 3,6 metros de largura, com uma janela de um lado e portais do outro. Os portais ligam a piscina a um quarto de hóspedes com escada em espiral projetada para lembrar a de um submarino.
A sala tem uma grande tela de cinema retrátil que é iluminada por janelas de quase quatro metros e duas lanternas náuticas que dizem ter sido retiradas de um ferryboat aposentado do bairro nova-iorquino de Staten Island.
Também há um terraço de 85 metros quadrados e um elevador monta-prato ao lado da cozinha industrial de design aberto. Uma lareira francesa de época foi instalada na sala de estar, enquanto as pias de pedra esculpida e os azulejos do banheiro foram importados de um monastério francês
Rob Bennett for The Wall Street Journal
O loft tem uma piscina na entrada.
Cruze a porta envelhecida da entrada de um edifício do século 19 na Rua Lafayette, no SoHo, em Nova York, e você ficará diante de um espelho d'água azulado – é a vista de uma piscina de 11 metros de diâmetro.
É uma entrada inusitadamente ousada — criada por um cineasta que é um mestre dos filmes de terror — e pertence a que atualmente é a casa com o aluguel mais caro de Nova York.
A casa de múltiplos andares, com seus espaços abertos no estilo loft e 1.200 metros quadrados, foi posta recentemente para alugar mobiliada por US$ 100.000 ao mês, US$ 50.000 por semana ou US$ 20.000 a diária.
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Rob Bennett for The Wall Street Journal
A fachada do edifício no elegante bairro do Soho.
A casa, que já foi uma subestação elétrica no século 19, foi transformada num palacete no centro de Nova York, pelo diretor Marcus Nispel e sua mulher, Dyan. Na reforma, eles decidiram deixar algumas arestas mais rudimentares no imóvel, comprado em 1996.
Entre os longas dirigidos por Nispel estão refilmagens de filmes de horror famosos como "Sexta-feira 13" e "Massacre da Serra Elétrica" e "Frankenstein". Sua obra mais recente é a nova versão de "Conan, o Bárbaro", lançada no meio do ano.
Os Nispel vivem atualmente mais na costa oeste dos Estados Unidos e têm usado o espaço mais como um cantinho em Nova York, alugando-o para festas e filmagens.
Rob Bennett for The Wall Street Journal
Uma sala no quarto andar com acesso a um pátio.
O vídeo da música de 2008 "Halo", da cantora Beyoncé, foi produzido na sala da casa com pé direito de oito metros, bem como na piscina, onde Beyoncé foi filmada flutuando embaixo d'água num vestido branco. O vídeo já foi visto 112 milhões de vezes no YouTube.
Os Nispel pagaram US$ 1,75 milhão pelo lugar em 1996. Ele estava listado no arquivo da cidade como um armazém, mas era usado na época como uma galeria de arte. O casal finalmente conseguiu no fim de 2010 um alvará de habitação para a casa reformada e agora decidiram colocá-la para alugar.
"Demorou muito para colocar tudo no padrão", disse Steve Halpern, corretor da Citi Habitats que está apresentando o imóvel para os interessados. Halpern disse que só está autorizado a dizer que a casa foi "a residência nova-iorquina de um diretor de cinema e sua família".
Rob Bennett for The Wall Street Journal
Uma janela no primeiro andar dá vista para o fundo da piscina que foi usada em um vídeo da cantora Beyoncé.
Mas o nome de Nispel está na escritura pública do imóvel, bem como o da mulher. Um corredor no porão é forrado com pôsteres de seus filmes. Ele não retornou um pedido de entrevista.
O aluguel cobrado é o mais caro de todos os imóveis residenciais de Nova York, segundo anúncios compilados pela Streeteasy.com. Essa contagem não incluiu várias suítes combinadas com serviços hoteleiros no Waldorf Astoria na Park Avenue ou na Rua East 50th. Uma unidade de 550 metros quadrados nesses lugares sai por US$ 150.000 por mês.
Vários corretores disseram que o aluguel cobrado parece um pouco alto, mas uma casa grande e com estilo único no SoHo, de dono famoso, pode render um aluguel maior que as casas tradicionais no mercado do Upper East Side, que sempre foi o bairro mais caro da cidade.
Existem cerca de duas dezenas de outras casas para alugar na cidade com aluguel de US$ 50.000 ou mais. A casa mais cara no Upper East Side custa US$ 85.000 por mês, na Rua East 71st, seguida de outra cujo aluguel foi reduzido de US$ 90.000 para US$ 78.000, na Rua East 63rd.
A escassez de imóveis do tipo para alugar significa que há poucas opções como essas em cada vizinhança, o que cria oportunidades para proprietários e corretores.
A casa tem várias modificações inusitadas.
A piscina tem 2,4 metros de profundidade e 3,6 metros de largura, com uma janela de um lado e portais do outro. Os portais ligam a piscina a um quarto de hóspedes com escada em espiral projetada para lembrar a de um submarino.
A sala tem uma grande tela de cinema retrátil que é iluminada por janelas de quase quatro metros e duas lanternas náuticas que dizem ter sido retiradas de um ferryboat aposentado do bairro nova-iorquino de Staten Island.
Também há um terraço de 85 metros quadrados e um elevador monta-prato ao lado da cozinha industrial de design aberto. Uma lareira francesa de época foi instalada na sala de estar, enquanto as pias de pedra esculpida e os azulejos do banheiro foram importados de um monastério francês
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