SÃO PAULO - O Ministério das Cidades publicou nesta terça-feira, no Diário Oficial da União, portaria, de número 140, que estabelece novos parâmetros para a seleção de beneficiários do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida para a faixa de renda familiar de até R$ 1,6 mil. O governo tornou mais rígidos os critérios de seleção — passando de três para quatro o número mínimo de requisitos a serem atendidos pelo beneficiário – e estabeleceu percentuais mínimos para atendimento de idosos e deficientes físicos.
A portaria determina que 3% das moradias devem ser destinadas a idosos e a pessoas portadoras de deficiência física. Na portaria de 5 de março de 2010, revogada pela portaria publicada hoje, já existia a exigência de prioridade para esses dois públicos, mas não era indicado um percentual mínimo. Para deficientes, a indicação era condicionada ao número de habitações adaptadas ou adaptáveis no empreendimento, e para os idosos era estabelecido que o número de moradias seguiria “os percentuais mínimos previstos em normativos específicos dos programas integrantes do PMCMV”.
Os beneficiários do programa são escolhidos a partir de critérios como a prioridade para famílias que vivem em situação de risco ou que tenham sido desabrigadas e moradores próximos aos empreendimentos. Os critérios foram mantidos, mas agora há maior exigência de atendimento para a seleção.
A portaria também estabelece que a Caixa Econômica Federal deverá, após a verificação das informações dos candidatos inscritos, enviar para o responsável pela seleção – Estados, municípios ou o Ministério das Cidades – uma lista das pessoas que são aptas a participar e outra das que tiveram informações incompatíveis com as diretrizes do programa. A relação de candidatos aptos a participar deverá ser publicada pelo ente público responsável pela seleção até quinze dias após a notificação pela Caixa.
(Samantha Maia | Valor)
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
Santander inaugura segunda agência dentro de uma favela do Rio.
Santander inaugura segunda agência dentro de uma favela do Rio.
Agência do banco na Vila Cruzeiro foi aberta nesta segunda-feira, 19 de dezembro de 2011.
Além dos serviços financeiros, comunidade vai contar com cursos.
O Santander inaugurou, segunda-feira (19), a segunda agência do banco dentro de uma favela do Rio de Janeiro.
A agência fica na Praça São Lucas, em uma área bem central da Vila Cruzeiro, na Zona Norte da cidade. A primeira unidade do Santander em uma favela do Brasil foi inaugurada no Complexo do Alemão, em maio de 2010.
Vila Cruzeiro e Alemão foram ocupadas e pacificadas por forças policiais no fim de novembro do ano passado.
Brasil pode representar 30% dos resultados do Santander, diz Portela.
Hoje, passado um ano e meio, a agência bancária do Alemão tem 1,2 mil clientes. “Além dos nossos serviços financeiros, ao mesmo tempo a agência vai ser um centro comunitário”, ressaltou o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela.
Além do atendimento aos moradores e comerciantes locais, a agência vai promover a capacitação profissional, a inclusão digital, o empreendedorismo e atividades culturais.
Um espaço multiuso dentro da agência vai poder ser aproveitado pela Associação dos Moradores para atendimento social.
“O AfroReggae vai dedicar muito capital humano para o desenvolvimento dessa agência”, disse Portela.
Os moradores da Vila Cruzeiro vão poder fazer cursos de idioma online e de profissionalização, e podem ganhar bolsas de estudos internacionais durante os próximos cinco anos.
O Santander vai conceder, ainda, bolsas para o curso de empreendedorismo on line da Babson College.
‘Agência traz direitos ao cidadão’
A expectativa de Portela é de que, em um ano, a agência da Vila Cruzeiro tenha e mesma quantidade de clientes que a do Complexo do Alemão.
“Estamos muito satisfeitos com os resultados do Santander Alemão. É uma performance muito boa”, afirmou.
Assim que a agência da Vila Cruzeiro foi inaugurada, já havia moradores da favela querendo abrir conta.
“Um deles veio com uma conta de luz, para usar como comprovante de residência, e disse: ‘Eu quero ser o cliente número um!’”, contou uma funcionária do Santander.
Para Reginaldo Lima, assessor-executivo do AfroReggae, a instalação de agências bancárias em favela é uma forma de deixar a comunidade em condições iguais ao resto da cidade.
“A agência vai trazer todos os direitos para o cidadão da comunidade, no sentido da utilizar os serviços bancários”, destacou Lima.
Novas agências em favelas do RJ e SP
“Instala-se, junto com o banco, o fim da ruptura.
Deixa de existir a cidade e a favela, e passa a existir somente a cidade”, afirmou Lima.
Antônio de Pádua Alencar, gerente-geral agência Santander na Vila Cruzeiro, e que trabalhou no banco do Complexo do Alemão, informou que os produtos mais procurados são o microcrédito, o cartão de crédito, a conta corrente e a poupança.
O presidente do Santander no Brasil enfatizou que o banco pretende instalar outras agências em favelas, não só no Rio, mas em outras cidades.
“Estamos olhando em São Paulo. É muito bom para as comunidades ter mais oferta de serviços bancários e financeiros”, ressaltou Portela.
Entretanto, ele preferiu não adiantar quais comunidades exatamente estão sendo estudadas para receber uma agência.
“Não divulgaremos antecipadamente para não induzir a erro, já que ainda não está definida qual será a próxima comunidade”, finalizou.
19/12/2011
Bernardo Tabak
Do G1 RJ
Agência do banco na Vila Cruzeiro foi aberta nesta segunda-feira, 19 de dezembro de 2011.
Além dos serviços financeiros, comunidade vai contar com cursos.
O Santander inaugurou, segunda-feira (19), a segunda agência do banco dentro de uma favela do Rio de Janeiro.
A agência fica na Praça São Lucas, em uma área bem central da Vila Cruzeiro, na Zona Norte da cidade. A primeira unidade do Santander em uma favela do Brasil foi inaugurada no Complexo do Alemão, em maio de 2010.
Vila Cruzeiro e Alemão foram ocupadas e pacificadas por forças policiais no fim de novembro do ano passado.
Brasil pode representar 30% dos resultados do Santander, diz Portela.
Hoje, passado um ano e meio, a agência bancária do Alemão tem 1,2 mil clientes. “Além dos nossos serviços financeiros, ao mesmo tempo a agência vai ser um centro comunitário”, ressaltou o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela.
Além do atendimento aos moradores e comerciantes locais, a agência vai promover a capacitação profissional, a inclusão digital, o empreendedorismo e atividades culturais.
Um espaço multiuso dentro da agência vai poder ser aproveitado pela Associação dos Moradores para atendimento social.
“O AfroReggae vai dedicar muito capital humano para o desenvolvimento dessa agência”, disse Portela.
Os moradores da Vila Cruzeiro vão poder fazer cursos de idioma online e de profissionalização, e podem ganhar bolsas de estudos internacionais durante os próximos cinco anos.
O Santander vai conceder, ainda, bolsas para o curso de empreendedorismo on line da Babson College.
‘Agência traz direitos ao cidadão’
A expectativa de Portela é de que, em um ano, a agência da Vila Cruzeiro tenha e mesma quantidade de clientes que a do Complexo do Alemão.
“Estamos muito satisfeitos com os resultados do Santander Alemão. É uma performance muito boa”, afirmou.
Assim que a agência da Vila Cruzeiro foi inaugurada, já havia moradores da favela querendo abrir conta.
“Um deles veio com uma conta de luz, para usar como comprovante de residência, e disse: ‘Eu quero ser o cliente número um!’”, contou uma funcionária do Santander.
Para Reginaldo Lima, assessor-executivo do AfroReggae, a instalação de agências bancárias em favela é uma forma de deixar a comunidade em condições iguais ao resto da cidade.
“A agência vai trazer todos os direitos para o cidadão da comunidade, no sentido da utilizar os serviços bancários”, destacou Lima.
Novas agências em favelas do RJ e SP
“Instala-se, junto com o banco, o fim da ruptura.
Deixa de existir a cidade e a favela, e passa a existir somente a cidade”, afirmou Lima.
Antônio de Pádua Alencar, gerente-geral agência Santander na Vila Cruzeiro, e que trabalhou no banco do Complexo do Alemão, informou que os produtos mais procurados são o microcrédito, o cartão de crédito, a conta corrente e a poupança.
O presidente do Santander no Brasil enfatizou que o banco pretende instalar outras agências em favelas, não só no Rio, mas em outras cidades.
“Estamos olhando em São Paulo. É muito bom para as comunidades ter mais oferta de serviços bancários e financeiros”, ressaltou Portela.
Entretanto, ele preferiu não adiantar quais comunidades exatamente estão sendo estudadas para receber uma agência.
“Não divulgaremos antecipadamente para não induzir a erro, já que ainda não está definida qual será a próxima comunidade”, finalizou.
19/12/2011
Bernardo Tabak
Do G1 RJ
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Inbrands adquire 100% da Mandi por R$ 40 milhões.
Inbrands adquire 100% da Mandi por R$ 40 milhões.
Mandi reúne as marcas Mandi, Los Dos e Mandi&Co.
Em novembro, Inbrands adquiriu 100% da Richards.
A Inbrands, grupo de moda do fundo de investimento PCP, anunciou nesta quarta-feira (21) a aquisição de 100% da grife Mandi, do empresário Alexandre Brett.
O valor da negociação é de R$ 40 milhões, sendo que uma parte será paga em dinheiro e R$ 20 milhões por meio de troca de ações, o que representa cerca de 3% do capital social da Inbrands.
Inbrands compra 100% da Cia de Marcas, dona da Richards.
A holding de moda já era dona de 0,005% da Mandi, que detém as marcas Mandi, Los Dos, Mandi&Co e representa a grife americana Juicy Couture no Brasil. A Mandi&Co possui 33 lojas.
"A Inbrands já detém participação acionária indireta de 0,005% no capital social da Mandi e considera o aumento de participação para 100% como um importante passo na complementação de seu portfólio e na sua estratégia de consolidação de mercado", informou a empresa em comunicado enviado à Comissão Mobiliária de Valores (CVM).
O empresário Alexandre Brett é também o criador das grifes VRMens e VR Kids, adquiridas em fevereiro pela Inbrands.
Em novembro, a Inbrands também adquiriu 100% da Richards.
A holding de moda do PCP é dona das grifes Ellus, Richards, VR, Alexandre Herchcovitch e Salinas, além de deter 25% da Luminosidade, empresa responsável pelo SPFW e Fashion Rio.
Em maio deste ano, a Inbrands registrou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
No entanto, em setembro, a companhia avisou ao mercado que havia desistido da operação
21/12/2011
Do G1, com Valor OnLine
Mandi reúne as marcas Mandi, Los Dos e Mandi&Co.
Em novembro, Inbrands adquiriu 100% da Richards.
A Inbrands, grupo de moda do fundo de investimento PCP, anunciou nesta quarta-feira (21) a aquisição de 100% da grife Mandi, do empresário Alexandre Brett.
O valor da negociação é de R$ 40 milhões, sendo que uma parte será paga em dinheiro e R$ 20 milhões por meio de troca de ações, o que representa cerca de 3% do capital social da Inbrands.
Inbrands compra 100% da Cia de Marcas, dona da Richards.
A holding de moda já era dona de 0,005% da Mandi, que detém as marcas Mandi, Los Dos, Mandi&Co e representa a grife americana Juicy Couture no Brasil. A Mandi&Co possui 33 lojas.
"A Inbrands já detém participação acionária indireta de 0,005% no capital social da Mandi e considera o aumento de participação para 100% como um importante passo na complementação de seu portfólio e na sua estratégia de consolidação de mercado", informou a empresa em comunicado enviado à Comissão Mobiliária de Valores (CVM).
O empresário Alexandre Brett é também o criador das grifes VRMens e VR Kids, adquiridas em fevereiro pela Inbrands.
Em novembro, a Inbrands também adquiriu 100% da Richards.
A holding de moda do PCP é dona das grifes Ellus, Richards, VR, Alexandre Herchcovitch e Salinas, além de deter 25% da Luminosidade, empresa responsável pelo SPFW e Fashion Rio.
Em maio deste ano, a Inbrands registrou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
No entanto, em setembro, a companhia avisou ao mercado que havia desistido da operação
21/12/2011
Do G1, com Valor OnLine
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A Petrobras assinou novos contratos referentes ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj)
Petrobras assina contratos com Jaraguá e Egesa
A Petrobras assinou nesta quarta-feira dois novos contratos referentes a projetos atrelados ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Com a empresa Jaraguá, a estatal negociou, entre outras atividades, a execução dos serviços de elaboração do projeto executivo, construção civil e montagem eletromecânica das interligações, subestações e do sistema de combustão de vapores para a área de tancagem. "Serão executadas as interligações de 49 tanques, cinco vasos, seis esferas, além de quatro subestações", destacou a companhia.
As companhias preveem a utilização de aproximadamente 4.200 toneladas de tubulação, 40 mil metros cúbicos de concreto para as estruturas e 730 km de cabos elétricos. O prazo contratual para execução dos serviços é de 900 dias corridos.
Em outro documento, assinado com a empresa Egesa, ficou estabelecida a execução dos serviços de construção civil da via de acesso para transporte dos equipamentos especiais do Comperj. A via de acesso terrestre possui extensão aproximada de 18 km, dos quais aproximadamente 14 km no município de São Gonçalo e cerca de 4 km em Itaboraí. "O objetivo principal dessa contratação é possibilitar o transporte de equipamentos com pesos e dimensões especiais, desde o píer, que será construído na Praia da Beira, localizada em São Gonçalo, até a Rodovia BR-493, em Itaboraí", explicou a estatal. O prazo contratual para a realização dos serviços é de 480 dias corridos.
Convênio
A Petrobras também informou a assinatura de um convênio para produção de mudas no Horto do Jardim Botânico de Niterói, destinadas à recomposição vegetal na área de influência do empreendimento. O acordo com a Sociedade dos Amigos do Jardim Botânico de Niterói (Samjarboni) prevê a produção de 750 mil mudas de espécies arbóreas.
21/12/2011
Agencia Estado
A Petrobras assinou nesta quarta-feira dois novos contratos referentes a projetos atrelados ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Com a empresa Jaraguá, a estatal negociou, entre outras atividades, a execução dos serviços de elaboração do projeto executivo, construção civil e montagem eletromecânica das interligações, subestações e do sistema de combustão de vapores para a área de tancagem. "Serão executadas as interligações de 49 tanques, cinco vasos, seis esferas, além de quatro subestações", destacou a companhia.
As companhias preveem a utilização de aproximadamente 4.200 toneladas de tubulação, 40 mil metros cúbicos de concreto para as estruturas e 730 km de cabos elétricos. O prazo contratual para execução dos serviços é de 900 dias corridos.
Em outro documento, assinado com a empresa Egesa, ficou estabelecida a execução dos serviços de construção civil da via de acesso para transporte dos equipamentos especiais do Comperj. A via de acesso terrestre possui extensão aproximada de 18 km, dos quais aproximadamente 14 km no município de São Gonçalo e cerca de 4 km em Itaboraí. "O objetivo principal dessa contratação é possibilitar o transporte de equipamentos com pesos e dimensões especiais, desde o píer, que será construído na Praia da Beira, localizada em São Gonçalo, até a Rodovia BR-493, em Itaboraí", explicou a estatal. O prazo contratual para a realização dos serviços é de 480 dias corridos.
Convênio
A Petrobras também informou a assinatura de um convênio para produção de mudas no Horto do Jardim Botânico de Niterói, destinadas à recomposição vegetal na área de influência do empreendimento. O acordo com a Sociedade dos Amigos do Jardim Botânico de Niterói (Samjarboni) prevê a produção de 750 mil mudas de espécies arbóreas.
21/12/2011
Agencia Estado
Edital do trem-bala deve ser publicado até 10 de março, diz ANTT
16/12/2011
Edital do trem-bala deve ser publicado até 10 de março, diz ANTT.
Segundo Bernardo Figueiredo, primeira licitação ocorreria até setembro.
Projeto prevê ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse nesta sexta-feira (16) que o governo deve publicar o edital da licitação da primeira etapa do trem-bala, que prevê ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, até o dia 10 de março de 2012.
De acordo com ele, na próxima semana deve ocorrer uma reunião com ministro do comitê gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para aprovar o modelo da licitação, que já está fechado na ANTT.
A primeira etapa da licitação, que vai escolher a tecnologia do trem-bala e o operador do veículo, deve ocorrer seis meses depois da publicação do edital, em setembro de 2012. O modelo da licitação prevê uma segunda etapa, que vai definir as empresas que construirão a infraestrutura (linha) do trem-bala.
O novo modelo estabelecido pelo governo determinou a realização de duas concessões. A segunda será da empresa responsável pela infraestrutura do projeto. O custo do trem de alta velocidade (TAV) está estimado em pelo menos R$ 33,1 bilhões.
No início de novembro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região havia autorizado a ANTT a dar seguimento aos preparativos para o leilão do trem-bala. No final de setembro, a Justiça Federal havia determinado à agência que suspendesse todos os procedimentos para o leilão até que fosse regularizado o sistema de transporte rodoviário interestadual de passageiros em todo o país – hoje as linhas são operadas em regime de permissão.
O desembargador federal João Batista Moreira, do TRF da 1ª Região, suspendeu a decisão de primeira instância atendendo a recursos da União, da ANTT e da Associação Brasileira de Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati).
Moreira rejeitou os argumentos da decisão de primeira instância de que o governo federal dá indevida prioridade ao projeto do trem-bala. Para o desembargador, a licitação do trem-bala não prejudica o andamento do leilão das linhas de ônibus interestaduais, que também está sendo preparado pela ANTT.
Fábio Amato
Do G1, em Brasília
Edital do trem-bala deve ser publicado até 10 de março, diz ANTT.
Segundo Bernardo Figueiredo, primeira licitação ocorreria até setembro.
Projeto prevê ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse nesta sexta-feira (16) que o governo deve publicar o edital da licitação da primeira etapa do trem-bala, que prevê ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, até o dia 10 de março de 2012.
De acordo com ele, na próxima semana deve ocorrer uma reunião com ministro do comitê gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para aprovar o modelo da licitação, que já está fechado na ANTT.
A primeira etapa da licitação, que vai escolher a tecnologia do trem-bala e o operador do veículo, deve ocorrer seis meses depois da publicação do edital, em setembro de 2012. O modelo da licitação prevê uma segunda etapa, que vai definir as empresas que construirão a infraestrutura (linha) do trem-bala.
O novo modelo estabelecido pelo governo determinou a realização de duas concessões. A segunda será da empresa responsável pela infraestrutura do projeto. O custo do trem de alta velocidade (TAV) está estimado em pelo menos R$ 33,1 bilhões.
No início de novembro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região havia autorizado a ANTT a dar seguimento aos preparativos para o leilão do trem-bala. No final de setembro, a Justiça Federal havia determinado à agência que suspendesse todos os procedimentos para o leilão até que fosse regularizado o sistema de transporte rodoviário interestadual de passageiros em todo o país – hoje as linhas são operadas em regime de permissão.
O desembargador federal João Batista Moreira, do TRF da 1ª Região, suspendeu a decisão de primeira instância atendendo a recursos da União, da ANTT e da Associação Brasileira de Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati).
Moreira rejeitou os argumentos da decisão de primeira instância de que o governo federal dá indevida prioridade ao projeto do trem-bala. Para o desembargador, a licitação do trem-bala não prejudica o andamento do leilão das linhas de ônibus interestaduais, que também está sendo preparado pela ANTT.
Fábio Amato
Do G1, em Brasília
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SÃO PAULO,
TAV,
TRANSPORTES,
TREM-BALA
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Crédito imobiliário originado da poupança sobe 560%, afirma BC
28/11/2011 - Crédito imobiliário originado da poupança sobe 560%, afirma BC
Os saldos dos financiamentos habitacionais com cartas de crédito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) cresceram entre 2002 e 2010. O aumento de 560% ocupou o espaço de outras aplicações imobiliárias.
De acordo com o Relatório de Economia Bancária e Crédito, do Banco Central, em 2002 foram direcionados para o financiamento habitacional R$ 20,718 bilhões do SBPE; já em 2010, o valor subiu para R$ 136,688 bilhões.
Em 2002, foi concedido R$ 1,174 bilhão para a aquisição de imóveis, sendo que R$ 495,7 milhões foram para imóveis novos, e R$ 679 milhões, para usados. Em 2010, o valor direcionado à aquisição de imóveis subiu para R$ 31,785 bilhões, sendo R$ 8,843 bilhões para imóveis novos e R$ 22,942 bilhões para usados.
No ano de 2002, foram adquiridos 7,1 mil imóveis novos e 11,5 mil unidades usadas; já oito anos depois os beneficiados pelo financiamento compraram 58,1 mil imóveis novos e 161,5 mil usados com o recurso.
No que se refere à construção de imóveis, foram destinados, em 2002, R$ 573,6 milhões para empresas e R$ 20,2 milhões para pessoas físicas; já em 2010 o montante passou para R$ 22,273 bilhões para empresas e R$ 1,933 bilhão para pessoas físicas.
Com os recursos, em 2002 foram construídas 10,3 mil unidades; oito anos depois foram construídos 196,7 milhões. O governo deve aprofundar os estudos sobre a poupança para que mudanças não prejudiquem o crédito imobiliário
Fonte: DCI, 28/11/2011
Os saldos dos financiamentos habitacionais com cartas de crédito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) cresceram entre 2002 e 2010. O aumento de 560% ocupou o espaço de outras aplicações imobiliárias.
De acordo com o Relatório de Economia Bancária e Crédito, do Banco Central, em 2002 foram direcionados para o financiamento habitacional R$ 20,718 bilhões do SBPE; já em 2010, o valor subiu para R$ 136,688 bilhões.
Em 2002, foi concedido R$ 1,174 bilhão para a aquisição de imóveis, sendo que R$ 495,7 milhões foram para imóveis novos, e R$ 679 milhões, para usados. Em 2010, o valor direcionado à aquisição de imóveis subiu para R$ 31,785 bilhões, sendo R$ 8,843 bilhões para imóveis novos e R$ 22,942 bilhões para usados.
No ano de 2002, foram adquiridos 7,1 mil imóveis novos e 11,5 mil unidades usadas; já oito anos depois os beneficiados pelo financiamento compraram 58,1 mil imóveis novos e 161,5 mil usados com o recurso.
No que se refere à construção de imóveis, foram destinados, em 2002, R$ 573,6 milhões para empresas e R$ 20,2 milhões para pessoas físicas; já em 2010 o montante passou para R$ 22,273 bilhões para empresas e R$ 1,933 bilhão para pessoas físicas.
Com os recursos, em 2002 foram construídas 10,3 mil unidades; oito anos depois foram construídos 196,7 milhões. O governo deve aprofundar os estudos sobre a poupança para que mudanças não prejudiquem o crédito imobiliário
Fonte: DCI, 28/11/2011
Paz na Rocinha promete valorizar imóveis na Zona Sul
Paz na Rocinha promete valorizar imóveis na Zona Sul
O Dia, Fernanda Alvez e Marcos Galvão, 13/Nov
Corretores calculam aumento de 30% a 50%, além de maior liquidez, principalmente em São Conrado, Gávea, Vidigal e Joá, após instalação de Unidade de Polícia Pacificadora
O iminente clima de tranquilidade que se anuncia para a Favela da Rocinha - que, de acordo com o desejo dos moradores, está prestes a conviver sem o registro de balas perdidas ou de tiros traçantes - promete elevar em mais de 30% os preços dos imóveis em São Conrado e nos bairros vizinhos. Tudo por conta da ocupação das forças de segurança e futura instalação da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
De acordo com Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi Rio), além da Rocinha, bairros da Zona Sul terão imóveis com valores inflacionados, como Gávea, São Conrado, Vidigal e Joá.
"Os bairros vizinhos tendem a ser beneficiados também com a UPP".
Em São Conrado, corretores estão ainda mais otimistas. A expectativa é que os imóveis tenham um aumento de 50%. O advogado Márcio Arruda, da Terravita Consultoria Imobiliária, está ansioso pela implantação da UPP: "A procura por imóveis vai aumentar, e os apartamentos, valer bem mais. Um apartamento que hoje custo R$ 1,5 milhão pode passar para R$ 4 milhões. Ainda mais que a Rocinha tem um enorme potencial turístico", avalia.
A liquidez de imóveis, ou seja, a facilidade de conversão de um bem em dinheiro, também promete ser elevada. É o que pensa Rubem Vasconcelos, presidente da Patrimóvel e vice-presidente da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi).
"Todos os negócios que estão hoje emperrados, à espera de liquidez, serão concluídos. E isso já está acontecendo", garantiu.
O corretor de imóveis Flávio Mahaz diz que a valorização de imóveis promete atingir a Zona Oeste, como a Barra da Tijuca.
"A tendência é que a Barra também seja beneficiada com a pacificação".
Barracos e casas humildes da favela também terão acréscimo de preço
A valorização também promete subir o morro e chegar à Rocinha, onde uma simples casa de um quarto, sala, cozinha e banheiro custa hoje de R$ 50 mil até R$ 140 mil, de acordo com a proximidade da Estrada da Gávea. Quanto mais distante dali, mais barato. Com a pacificação, a expectativa é de que o imóvel chegue a um valor de cerca de R$ 182 mil.
Depreciados ao longo dos anos devido à criminalidade, imóveis em bairros próximos à Rocinha deverão subir de preço. A avaliação é do corretor de imóveis Flávio Mahaz. A expectativa é de acréscimo de aproximadamente 30% do valor.
A cobertura onde mora o ex-prefeito do Rio Cesar Maia, situada na Rua Prefeito Mendes de Moraes, em São Conrado, estaria avaliada em R$ 14 milhões. Com a valorização, o imóvel pode chegar a R$ 18,2 milhões.
Vizinhos famosos demonstram ansiedade
Artistas e pessoas ilustres que moram em São Conrado, como a cantora Beth Carvalho, estão ansiosos pela chegada da UPP. "Acredito que os imóveis no bairro vão ficar mais valorizados com a pacificação", avalia.
A jornalista Leda Nagle contou que, por ter a Rocinha como vizinha, muitos taxistas ficavam com medo de levá-la em casa. "Alguns amigos ficam com medo de vir. Acredito que isso vai mudar", torce.
Já o ator Osmar Prado diz que não se preocupa com a valorização do bairro. "Penso apenas no que a UPP pode trazer para os moradores da Rocinha", revelou.
Promotora de baile funk realizado na quadra da Acadêmicos da Rocinha, Carol Sampaio nega que os frequentadores tenham medo de ir à Rocinha. "Espero, sim, que com a UPP, mais gente da comunidade venha para os bailes", diz.
O Dia, Fernanda Alvez e Marcos Galvão, 13/Nov
Corretores calculam aumento de 30% a 50%, além de maior liquidez, principalmente em São Conrado, Gávea, Vidigal e Joá, após instalação de Unidade de Polícia Pacificadora
O iminente clima de tranquilidade que se anuncia para a Favela da Rocinha - que, de acordo com o desejo dos moradores, está prestes a conviver sem o registro de balas perdidas ou de tiros traçantes - promete elevar em mais de 30% os preços dos imóveis em São Conrado e nos bairros vizinhos. Tudo por conta da ocupação das forças de segurança e futura instalação da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
De acordo com Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi Rio), além da Rocinha, bairros da Zona Sul terão imóveis com valores inflacionados, como Gávea, São Conrado, Vidigal e Joá.
"Os bairros vizinhos tendem a ser beneficiados também com a UPP".
Em São Conrado, corretores estão ainda mais otimistas. A expectativa é que os imóveis tenham um aumento de 50%. O advogado Márcio Arruda, da Terravita Consultoria Imobiliária, está ansioso pela implantação da UPP: "A procura por imóveis vai aumentar, e os apartamentos, valer bem mais. Um apartamento que hoje custo R$ 1,5 milhão pode passar para R$ 4 milhões. Ainda mais que a Rocinha tem um enorme potencial turístico", avalia.
A liquidez de imóveis, ou seja, a facilidade de conversão de um bem em dinheiro, também promete ser elevada. É o que pensa Rubem Vasconcelos, presidente da Patrimóvel e vice-presidente da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi).
"Todos os negócios que estão hoje emperrados, à espera de liquidez, serão concluídos. E isso já está acontecendo", garantiu.
O corretor de imóveis Flávio Mahaz diz que a valorização de imóveis promete atingir a Zona Oeste, como a Barra da Tijuca.
"A tendência é que a Barra também seja beneficiada com a pacificação".
Barracos e casas humildes da favela também terão acréscimo de preço
A valorização também promete subir o morro e chegar à Rocinha, onde uma simples casa de um quarto, sala, cozinha e banheiro custa hoje de R$ 50 mil até R$ 140 mil, de acordo com a proximidade da Estrada da Gávea. Quanto mais distante dali, mais barato. Com a pacificação, a expectativa é de que o imóvel chegue a um valor de cerca de R$ 182 mil.
Depreciados ao longo dos anos devido à criminalidade, imóveis em bairros próximos à Rocinha deverão subir de preço. A avaliação é do corretor de imóveis Flávio Mahaz. A expectativa é de acréscimo de aproximadamente 30% do valor.
A cobertura onde mora o ex-prefeito do Rio Cesar Maia, situada na Rua Prefeito Mendes de Moraes, em São Conrado, estaria avaliada em R$ 14 milhões. Com a valorização, o imóvel pode chegar a R$ 18,2 milhões.
Vizinhos famosos demonstram ansiedade
Artistas e pessoas ilustres que moram em São Conrado, como a cantora Beth Carvalho, estão ansiosos pela chegada da UPP. "Acredito que os imóveis no bairro vão ficar mais valorizados com a pacificação", avalia.
A jornalista Leda Nagle contou que, por ter a Rocinha como vizinha, muitos taxistas ficavam com medo de levá-la em casa. "Alguns amigos ficam com medo de vir. Acredito que isso vai mudar", torce.
Já o ator Osmar Prado diz que não se preocupa com a valorização do bairro. "Penso apenas no que a UPP pode trazer para os moradores da Rocinha", revelou.
Promotora de baile funk realizado na quadra da Acadêmicos da Rocinha, Carol Sampaio nega que os frequentadores tenham medo de ir à Rocinha. "Espero, sim, que com a UPP, mais gente da comunidade venha para os bailes", diz.
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Preço do metro quadrado no Rio continua a acelerar, contudo em ritmo menor, aponta o índice FipeZap
Preço do metro quadrado no Rio continua a acelerar, contudo em ritmo menor, aponta o índice FipeZap
O Globo online, 04/nov
O preço do metro quadrado do imóvel no Rio continua a subir, mas, de acordo com a pesquisa do FipeZap, num ritmo menor. Em outubro, o indicador registrou aceleração de 1,9%, contra 2,5% do mês anterior. Em 12 meses, a taxa ficou em 39,8%, um ponto percentual e meio a menos do que a registrada nos 12 meses anteriores, de 41,3%. Apesar de os dados apontarem para a redução de preços, ainda não há motivos para comemorações. De acordo com especialistas, é cedo para confirmar se o mercado caminha para uma queda ou estabilização.
O vice-presidente da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi), Rubem Vasconcelos, acredita na estabilização dos preços dos imóveis devido ao fato de alguns bairros, especialmente Leblon e Ipanema, já terem atingido preços muitos altos. No entanto, ele faz a ressalva de que o mercado é uma caixinha de surpresas, regido pela lei da oferta e da procura e que, portanto, pode surpreender com novas altas.
- Ainda não vejo os preços se estabilizando. Apesar de acreditar que a tendência seja de menor oscilação, não há como prever o futuro. Não imaginava que o preço do metro quadrado em Ipanema e Leblon, por exemplo, fosse dobrar. Enquanto tiver gente pagando, os preços vão continuar a subir - destaca.
O economista Roberto Zentgraf faz coro com Vasconcelos, e acrescenta que o ativo, que subiu 39,8% em 12 meses, está mais valorizado do que o dólar e a bolsa e, por isso, ainda não vê o mercado com "olhos positivos".
- As pessoas estão com maior poder aquisitivo, o que permite que muitas delas continuem a comprar imóveis com preços cada vez mais altos. No entanto, há um limite que forçará o mercado a estabilizar os preços e até reduzí-los, quem sabe. Só não sabemos quando isso irá acontecer. Os dados podem começar a apontar para um novo cenário, mas ainda é cedo para avaliar - explica.
Leblon continua como bairro com metro quadrado mais caro do Rio
O Leblon, como de praxe, não sai do topo da lista dos bairros com metro quadrado mais caro entre os pesquisados pelo índice. Em outubro, o preço ficou em R$ 16.608, enquanto no mês anterior havia ficado em R$ 16.347. Por outro lado, quem assumiu o último lugar no ranking foi Coelho Neto: o preço do metro quadrado ficou em R$ 971. Nos dois meses anteriores, o metro quadrado mais barato estava em Anchieta.
Considerando a tipologia dos imóveis, o preço do metro quadrado de imóveis de quatro quartos foi o que sofreu a maior queda: em outubro, o índice registrou alta de 1,9% contra 4,4% em setembro. Os de três quartos também subiram 1,9%, um leve crescimento quando comparado com o mês anterior, que ficou em 2,1%. Já os apartamentos de um e dois quartos ficaram 1,8% mais caros.
No acumulado de 12 meses nas sete capitais pesquisadas pelo indicador (Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza), a alta foi de 29%. Na variação do mês, o índice ficou em 1,6%, ante 1,9% em setembro.
O Globo online, 04/nov
O preço do metro quadrado do imóvel no Rio continua a subir, mas, de acordo com a pesquisa do FipeZap, num ritmo menor. Em outubro, o indicador registrou aceleração de 1,9%, contra 2,5% do mês anterior. Em 12 meses, a taxa ficou em 39,8%, um ponto percentual e meio a menos do que a registrada nos 12 meses anteriores, de 41,3%. Apesar de os dados apontarem para a redução de preços, ainda não há motivos para comemorações. De acordo com especialistas, é cedo para confirmar se o mercado caminha para uma queda ou estabilização.
O vice-presidente da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi), Rubem Vasconcelos, acredita na estabilização dos preços dos imóveis devido ao fato de alguns bairros, especialmente Leblon e Ipanema, já terem atingido preços muitos altos. No entanto, ele faz a ressalva de que o mercado é uma caixinha de surpresas, regido pela lei da oferta e da procura e que, portanto, pode surpreender com novas altas.
- Ainda não vejo os preços se estabilizando. Apesar de acreditar que a tendência seja de menor oscilação, não há como prever o futuro. Não imaginava que o preço do metro quadrado em Ipanema e Leblon, por exemplo, fosse dobrar. Enquanto tiver gente pagando, os preços vão continuar a subir - destaca.
O economista Roberto Zentgraf faz coro com Vasconcelos, e acrescenta que o ativo, que subiu 39,8% em 12 meses, está mais valorizado do que o dólar e a bolsa e, por isso, ainda não vê o mercado com "olhos positivos".
- As pessoas estão com maior poder aquisitivo, o que permite que muitas delas continuem a comprar imóveis com preços cada vez mais altos. No entanto, há um limite que forçará o mercado a estabilizar os preços e até reduzí-los, quem sabe. Só não sabemos quando isso irá acontecer. Os dados podem começar a apontar para um novo cenário, mas ainda é cedo para avaliar - explica.
Leblon continua como bairro com metro quadrado mais caro do Rio
O Leblon, como de praxe, não sai do topo da lista dos bairros com metro quadrado mais caro entre os pesquisados pelo índice. Em outubro, o preço ficou em R$ 16.608, enquanto no mês anterior havia ficado em R$ 16.347. Por outro lado, quem assumiu o último lugar no ranking foi Coelho Neto: o preço do metro quadrado ficou em R$ 971. Nos dois meses anteriores, o metro quadrado mais barato estava em Anchieta.
Considerando a tipologia dos imóveis, o preço do metro quadrado de imóveis de quatro quartos foi o que sofreu a maior queda: em outubro, o índice registrou alta de 1,9% contra 4,4% em setembro. Os de três quartos também subiram 1,9%, um leve crescimento quando comparado com o mês anterior, que ficou em 2,1%. Já os apartamentos de um e dois quartos ficaram 1,8% mais caros.
No acumulado de 12 meses nas sete capitais pesquisadas pelo indicador (Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza), a alta foi de 29%. Na variação do mês, o índice ficou em 1,6%, ante 1,9% em setembro.
Creci-RJ avalia mudanças na Lei do Inquilinato
31/01/2010 - Creci-RJ avalia mudanças na Lei do Inquilinato
A nova Lei do Inquilinato (nº 12.112), que entrou em vigor no último dia 25 de janeiro, traz importantes mudanças no mercado de locações. Na lei anterior (nº 8.245), o inquilino podia atrasar o aluguel no máximo duas vezes, no período de um ano. No terceiro atraso, o locador tinha o direito de não aceitá-lo mais como locatário. Com as novas regras, o inquilino só poderá atrasar o pagamento uma vez em dois anos. Outra mudança é o prazo de 30 dias para desocupação do imóvel em caso de não-renovação do contrato. Antes, esse prazo era de seis meses.
Em caso de despejo, a ação é suspensa se, em 15 dias, o inquilino pagar integralmente a dívida com o proprietário ou a imobiliária. Portanto, não vale mais a apresentação de um requerimento em que o locatário apenas atesta a intenção de pagar a dívida. Fica adotado também o mandado único de despejo. Acaba, assim, a antiga prática de dois mandados e duas diligências, entre outros procedimentos que atrasam o processo.
As mudanças na lei irão agilizar o impasse entre locadores e locatários, favorecendo soluções de consenso entre as partes, além de reduzir ações judiciais em torno dos contratos de locação.
Com as novas regras, o fiador pode, após o fim do contrato de 30 meses renovado automaticamente, pedir para se eximir dessa responsabilidade. Nesses casos, o locatário terá um prazo de 30 dias para apresentar outro fiador ou oferecer outra garantia. Após a notificação de seu desligamento, o fiador ainda ficará responsável pelo imóvel por 120 dias. Em caso de divórcio ou morte do locatário, a nova lei cria regras para a manutenção ou substituição do fiador. A lei antiga não previa essa possibilidade.
Um dos benefícios para o inquilino está relacionado à multa. Se o locatário quiser deixar o imóvel antes do fim do contrato, ela agora será proporcional ao tempo restante.
Com as significativas mudanças, o Creci-RJ acredita que a nova Lei do Inquilinato acarretará no aquecimento do segmento de locações. Portanto, os corretores de imóveis e a sociedade precisam aproveitar esse momento para se atualizar sobre as novas regras. A tendência é que um número maior de imóveis seja disponibilizado para esse mercado, já que o locador não terá mais receio de ficar desprotegido. Com um número maior de opções, o inquilino poderá escolher melhor o seu imóvel.
Casimiro Vale - Presidente do Creci-RJ
A nova Lei do Inquilinato (nº 12.112), que entrou em vigor no último dia 25 de janeiro, traz importantes mudanças no mercado de locações. Na lei anterior (nº 8.245), o inquilino podia atrasar o aluguel no máximo duas vezes, no período de um ano. No terceiro atraso, o locador tinha o direito de não aceitá-lo mais como locatário. Com as novas regras, o inquilino só poderá atrasar o pagamento uma vez em dois anos. Outra mudança é o prazo de 30 dias para desocupação do imóvel em caso de não-renovação do contrato. Antes, esse prazo era de seis meses.
Em caso de despejo, a ação é suspensa se, em 15 dias, o inquilino pagar integralmente a dívida com o proprietário ou a imobiliária. Portanto, não vale mais a apresentação de um requerimento em que o locatário apenas atesta a intenção de pagar a dívida. Fica adotado também o mandado único de despejo. Acaba, assim, a antiga prática de dois mandados e duas diligências, entre outros procedimentos que atrasam o processo.
As mudanças na lei irão agilizar o impasse entre locadores e locatários, favorecendo soluções de consenso entre as partes, além de reduzir ações judiciais em torno dos contratos de locação.
Com as novas regras, o fiador pode, após o fim do contrato de 30 meses renovado automaticamente, pedir para se eximir dessa responsabilidade. Nesses casos, o locatário terá um prazo de 30 dias para apresentar outro fiador ou oferecer outra garantia. Após a notificação de seu desligamento, o fiador ainda ficará responsável pelo imóvel por 120 dias. Em caso de divórcio ou morte do locatário, a nova lei cria regras para a manutenção ou substituição do fiador. A lei antiga não previa essa possibilidade.
Um dos benefícios para o inquilino está relacionado à multa. Se o locatário quiser deixar o imóvel antes do fim do contrato, ela agora será proporcional ao tempo restante.
Com as significativas mudanças, o Creci-RJ acredita que a nova Lei do Inquilinato acarretará no aquecimento do segmento de locações. Portanto, os corretores de imóveis e a sociedade precisam aproveitar esse momento para se atualizar sobre as novas regras. A tendência é que um número maior de imóveis seja disponibilizado para esse mercado, já que o locador não terá mais receio de ficar desprotegido. Com um número maior de opções, o inquilino poderá escolher melhor o seu imóvel.
Casimiro Vale - Presidente do Creci-RJ
Porto Maravilha abre oportunidades
25/11/2011 - Porto Maravilha abre oportunidades
Porto Maravilha abre oportunidades
Uma nova área que pode começar a frear a aceleração dos valores que estão sendo cobrados pelo aluguel corporativo no Centro do Rio é a região do Porto Maravilha. Apesar de ainda não estar definido o preço a ser cobrado pelos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac), que vão permitir que uma empresa aumente o gabarito de um prédio, já há empresas apostando na construção na área. "O Porto Maravilha vai criar quatro milhões de metros quadrados, a maioria de prédios novos", conta Ignacio Robles, diretor da Office International Realty.
Robles já está desenvolvendo na área um projeto de 100 mil metros quadrados que terá duas torres, uma com hotel e outra de escritórios na região. "Imaginamos que os Cepacs vão custar em torno de R$ 1 mil", conta. Segundo ele, o investimento beira a casa do bilhão. O diretor acredita na região e diz que várias empresas já estão desenhando projetos.
"Mesmo sem o valor exato dos Cepacs, o investimento inicial está sendo feito: em compra de imóveis, pagamento de advogados e de arquitetos. Ninguém gasta dinheiro com isso, se não acreditasse na rentabilidade do negócio", conclui.
Outra empresa que também já está apostando na área é a Tishman Speyer. No entanto, a construtora fugiu da incerteza dos Cepacs. Comprou um terreno na região do porto, porém no limite do chamado Porto Maravilha.
O terreno, que pertencia ao Moinho Marilu, fica no fim da Avenida Brasil, ao lado do prédio onde funcionou o Jornal do Brasil e hoje está sendo instalado o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
A construção original foi implodida. O novo prédio também será corporativo, com 32 mil metros quadrados de escritórios, com lajes de 1.700. A empresa está investindo R$ 250 milhões no empreendimento. "A Francisco Bicalho será o novo centro financeiro do Rio de um lado. E do outro estão planejados áreas de lazer e serviços, além outras instalações corporativas", conta Daniel Cherman, presidente da Tishman.
Cherman conta que nem todos os terrenos já foram negociados, como, por exemplo, o gasômetro que pertence a CEG. "Há muitas oportunidades na região portuária e estamos estudando novos negócios. Seu desenvolvimento é irreversível".
Fonte:Valor Econômico, 25/11/2011
Porto Maravilha abre oportunidades
Uma nova área que pode começar a frear a aceleração dos valores que estão sendo cobrados pelo aluguel corporativo no Centro do Rio é a região do Porto Maravilha. Apesar de ainda não estar definido o preço a ser cobrado pelos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac), que vão permitir que uma empresa aumente o gabarito de um prédio, já há empresas apostando na construção na área. "O Porto Maravilha vai criar quatro milhões de metros quadrados, a maioria de prédios novos", conta Ignacio Robles, diretor da Office International Realty.
Robles já está desenvolvendo na área um projeto de 100 mil metros quadrados que terá duas torres, uma com hotel e outra de escritórios na região. "Imaginamos que os Cepacs vão custar em torno de R$ 1 mil", conta. Segundo ele, o investimento beira a casa do bilhão. O diretor acredita na região e diz que várias empresas já estão desenhando projetos.
"Mesmo sem o valor exato dos Cepacs, o investimento inicial está sendo feito: em compra de imóveis, pagamento de advogados e de arquitetos. Ninguém gasta dinheiro com isso, se não acreditasse na rentabilidade do negócio", conclui.
Outra empresa que também já está apostando na área é a Tishman Speyer. No entanto, a construtora fugiu da incerteza dos Cepacs. Comprou um terreno na região do porto, porém no limite do chamado Porto Maravilha.
O terreno, que pertencia ao Moinho Marilu, fica no fim da Avenida Brasil, ao lado do prédio onde funcionou o Jornal do Brasil e hoje está sendo instalado o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
A construção original foi implodida. O novo prédio também será corporativo, com 32 mil metros quadrados de escritórios, com lajes de 1.700. A empresa está investindo R$ 250 milhões no empreendimento. "A Francisco Bicalho será o novo centro financeiro do Rio de um lado. E do outro estão planejados áreas de lazer e serviços, além outras instalações corporativas", conta Daniel Cherman, presidente da Tishman.
Cherman conta que nem todos os terrenos já foram negociados, como, por exemplo, o gasômetro que pertence a CEG. "Há muitas oportunidades na região portuária e estamos estudando novos negócios. Seu desenvolvimento é irreversível".
Fonte:Valor Econômico, 25/11/2011
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Fiador de locação? Saiba o que é a Garantia Fidejussória
No Direito Civil existem várias maneiras de garantir o cumprimento de um determinado negócio jurídico, no pertinente caso, nos interessa a garantia fidejussória, onde o cumprimento da obrigação será realizada por uma determinada pessoa, fiador, no caso de descumprimento da obrigação pactuada.
A garantia pessoal nada mais é que a obrigação assumida por terceiro que, caso a obrigação principal não seja cumprida, este deverá arcar com o seu cumprimento. No presente caso, utilizaremos uma das espécies de garantia fidejussória, qual seja, a fiança, que está prevista nos artigos 818 a 839 do Novo Código Civil.
No caso de contrato de locação, há, na maioria das vezes, exigência por parte do locador para que o locatário indique uma pessoa para figurar como fiador, o que, na maioria das vezes, obsta que a locação seja concretizada.
Isso porque, diante dos altos índices de inadimplemento, o fiador sente-se desprotegido para assumir tal obrigação, com medo de ser acionado em face do inadimplemento do devedor principal. Caso o Locatário venha a ficar inadimplente com o Locador, o fiador será acionado para assumir as responsabilidades assumidas em contrato.
Vale ressaltar que, para ser fiador, além de ter capacidade civil, precisa ser proprietário de pelo menos um imóvel quitado e sem a incidência de qualquer tipo de gravame, isso para viabilizar uma possível execução em decorrência de inadimplemento contratual.
A nova lei do inquilinato, Lei 12.112/2009 em seu art. 39, vincula o fiador à obrigação até a efetiva entrega das chaves.
O temor em prestar fiança advém dos riscos atinentes a esta modalidade de garantia. Vale asseverar que a responsabilidade da pessoa que assume tal compromisso, em regra, é a subsidiária, nesse sentido, o fiador apenas será acionado Judicialmente para pagar o débito se, o devedor principal da obrigação não cumprir com o que lhe cabia.
Ou seja, caso o devedor não cumpra com o assumido, o credor utilizará todos os meios cabíveis e previstos em lei para lograr que o fiador assuma com as obrigações anteriormente contratadas.
Há ainda a possibilidade que a responsabilidade do fiador seja solidária, que nada mais é que sua obrigação ficará adstrita aos exatos termos do contrato qual se obrigou o Locatário. Nesse sentido, o credor poderá cobrar diretamente do fiador, sem antes ter que cobrar o devedor principal.
Vale lembrar também que, caso o fiador seja proprietário de um único bem imóvel, na eventual possibilidade de inadimplemento contratual por parte do locatário, o fiador não poderá alegar que o imóvel trata-se de bem de família, ou seja, que aquele bem vinculado ao contrato não poderá se alienado por ser o único que garante a sua moradia e de sua família.
Nesse sentido, segue a transcrição de trecho de lei que dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família, exceto nos casos de fiador em contrato de locação:
“A Lei 8.009/90, em seu art. 1º, nos ensina que o imóvel residencial próprio do casal ou da entidade familiar é impenhorável e, que não responde por qualquer tipo de dívida civil. Ocorre que, o art. 3º, mais precisamente no inciso VII, permite a penhorabilidade do bem de família nos casos que decorrem de fiança em contratos de locação”.
Desta forma, deve-se conhecer a fundo a pessoa que irá afiançar, analisar principalmente questões de cunho financeiro, se o afiançado possui condições de cumprir com o pactuado e principalmente, quando possível, verificar a real necessidade de se apresentar um fiador, podendo ser indicadas outras modalidades de se garantir o cumprimento do contrato de locação.
*Alexandre Gaiofato de Souza, Advogado sócio do Gaiofato Advogados Associados; graduado pelas Faculdades Integradas de Guarulhos - FIG; pós-graduado em processo civil pela PUC/SP; MBA em direito da Economia e da empresa pela FGV/Ohio University; Membro da IV Turma do Tribunal de Ética da OAB/SP.
*Ricardo Kobi da Silva, Advogado associado ao Gaiofato Advogados Associados, graduado pela Universidade Nove de Julho - Uninove, São Paulo, Pós-graduando em Direito Processual Cívil, pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo - PUC.
Fonte: Alexandre Gaiofato de Souza e Ricardo Kobi da Silva - www.incorporativa.com.br
Fonte: http://www.redimob.com.br/post/1b2f1f4e-c393-4774-9757-972ca1bdf218/fiador-de-locacao-saiba-o-que-e-a-garantia-fidejussoria
A garantia pessoal nada mais é que a obrigação assumida por terceiro que, caso a obrigação principal não seja cumprida, este deverá arcar com o seu cumprimento. No presente caso, utilizaremos uma das espécies de garantia fidejussória, qual seja, a fiança, que está prevista nos artigos 818 a 839 do Novo Código Civil.
No caso de contrato de locação, há, na maioria das vezes, exigência por parte do locador para que o locatário indique uma pessoa para figurar como fiador, o que, na maioria das vezes, obsta que a locação seja concretizada.
Isso porque, diante dos altos índices de inadimplemento, o fiador sente-se desprotegido para assumir tal obrigação, com medo de ser acionado em face do inadimplemento do devedor principal. Caso o Locatário venha a ficar inadimplente com o Locador, o fiador será acionado para assumir as responsabilidades assumidas em contrato.
Vale ressaltar que, para ser fiador, além de ter capacidade civil, precisa ser proprietário de pelo menos um imóvel quitado e sem a incidência de qualquer tipo de gravame, isso para viabilizar uma possível execução em decorrência de inadimplemento contratual.
A nova lei do inquilinato, Lei 12.112/2009 em seu art. 39, vincula o fiador à obrigação até a efetiva entrega das chaves.
O temor em prestar fiança advém dos riscos atinentes a esta modalidade de garantia. Vale asseverar que a responsabilidade da pessoa que assume tal compromisso, em regra, é a subsidiária, nesse sentido, o fiador apenas será acionado Judicialmente para pagar o débito se, o devedor principal da obrigação não cumprir com o que lhe cabia.
Ou seja, caso o devedor não cumpra com o assumido, o credor utilizará todos os meios cabíveis e previstos em lei para lograr que o fiador assuma com as obrigações anteriormente contratadas.
Há ainda a possibilidade que a responsabilidade do fiador seja solidária, que nada mais é que sua obrigação ficará adstrita aos exatos termos do contrato qual se obrigou o Locatário. Nesse sentido, o credor poderá cobrar diretamente do fiador, sem antes ter que cobrar o devedor principal.
Vale lembrar também que, caso o fiador seja proprietário de um único bem imóvel, na eventual possibilidade de inadimplemento contratual por parte do locatário, o fiador não poderá alegar que o imóvel trata-se de bem de família, ou seja, que aquele bem vinculado ao contrato não poderá se alienado por ser o único que garante a sua moradia e de sua família.
Nesse sentido, segue a transcrição de trecho de lei que dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família, exceto nos casos de fiador em contrato de locação:
“A Lei 8.009/90, em seu art. 1º, nos ensina que o imóvel residencial próprio do casal ou da entidade familiar é impenhorável e, que não responde por qualquer tipo de dívida civil. Ocorre que, o art. 3º, mais precisamente no inciso VII, permite a penhorabilidade do bem de família nos casos que decorrem de fiança em contratos de locação”.
Desta forma, deve-se conhecer a fundo a pessoa que irá afiançar, analisar principalmente questões de cunho financeiro, se o afiançado possui condições de cumprir com o pactuado e principalmente, quando possível, verificar a real necessidade de se apresentar um fiador, podendo ser indicadas outras modalidades de se garantir o cumprimento do contrato de locação.
*Alexandre Gaiofato de Souza, Advogado sócio do Gaiofato Advogados Associados; graduado pelas Faculdades Integradas de Guarulhos - FIG; pós-graduado em processo civil pela PUC/SP; MBA em direito da Economia e da empresa pela FGV/Ohio University; Membro da IV Turma do Tribunal de Ética da OAB/SP.
*Ricardo Kobi da Silva, Advogado associado ao Gaiofato Advogados Associados, graduado pela Universidade Nove de Julho - Uninove, São Paulo, Pós-graduando em Direito Processual Cívil, pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo - PUC.
Fonte: Alexandre Gaiofato de Souza e Ricardo Kobi da Silva - www.incorporativa.com.br
Fonte: http://www.redimob.com.br/post/1b2f1f4e-c393-4774-9757-972ca1bdf218/fiador-de-locacao-saiba-o-que-e-a-garantia-fidejussoria
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
ALFA CORPORATE - PORTO
COMERCIAL NO CENTRO DO RIO DE JANEIRO - PORTO MARAVILHA - ESTAÇÃO DA LEOPOLDINA
Novo empreendimento comercial no Centro do Rio para pessoas com visão, empresários, investidores.
Próximo ao Porto Maravilha, à Estação MultiModal Olímpica de São Cristóvão, Estação da Leopoldina - Futura Estação do Trem Bala Rio X São Paulo e da Avenida Francisco Bicalho.
Venha participar da revitalização do Centro do Rio de Janeiro.
Chegue na frente e garanta seu lugar no empreendimento com maior rentabilidade e perspectiva de atrair e consolidar novos negócios
Novo empreendimento comercial no Centro do Rio para pessoas com visão, empresários, investidores.
Próximo ao Porto Maravilha, à Estação MultiModal Olímpica de São Cristóvão, Estação da Leopoldina - Futura Estação do Trem Bala Rio X São Paulo e da Avenida Francisco Bicalho.
Venha participar da revitalização do Centro do Rio de Janeiro.
Chegue na frente e garanta seu lugar no empreendimento com maior rentabilidade e perspectiva de atrair e consolidar novos negócios
Instrução Normativa sobre o recolhimento do ITBI sobre a fração ideal do terreno.
Prezados,
Desde o dia 18/11/2011 não há mais a possibilidade de recolhimento do ITBI sobre a fração ideal do terreno.
Abaixo, envio a Instrução Normativa.
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMF Nº 13 DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011
Dispõe sobre a tributação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS e do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e Direitos a Eles Relativos, Realizada Inter Vivos, por Ato Oneroso – ITBI, na construção e transmissão de imóveis edificados sob o regime da incorporação imobiliária.
A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, e
CONSIDERANDO o disposto nos arts. 18 e 20 da Lei nº 691, de 24 de dezembro de 1984, no art. 16 da Lei nº 1.364, de 19 de dezembro de 1988, e no art. 133 do Decreto nº 14.602, de 29 de fevereiro de 1996;
CONSIDERANDO o que consta no processo administrativo nº 04/000.963/1999; e
CONSIDERANDO a evolução da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
RESOLVE:
CAPÍTULO I – DO ISS
Art. 1º Quando o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação e o contrato firmado com o adquirente evidenciar a existência de obrigação de entregar unidade imobiliária futura, não haverá incidência do ISS sobre os serviços de construção realizados diretamente pelo incorporador-construtor.
Parágrafo único. A não incidência do ISS referida no caput não exonera o incorporador da responsabilidade tributária nos casos previstos no artigo 14 da Lei nº 691/1984.
Art. 2º A base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS prevista no art. 20 da Lei nº 691/1984 se aplica exclusivamente aos casos em que, além de o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação sob regime de empreitada, o contrato firmado com o adquirente da unidade imobiliária antes do “habite-se” evidenciar a existência, em paralelo à obrigação de entregar fração ideal de terreno, da obrigação de construir a unidade a ela vinculada.
Art. 3º A base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS prevista no art. 18 da Lei nº 691/1984 se aplica aos casos em que o incorporador imobiliário acumula a qualidade de construtor da edificação sob regime de administração.
CAPÍTULO II – DO ITBI
Art. 4º Quando o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação e o contrato firmado com o adquirente evidenciar a existência de obrigação de entregar unidade imobiliária futura, a base de cálculo do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e Direitos a Eles Relativos, Realizada Inter Vivos, por Ato Oneroso – ITBI, a que se refere o art. 14 da Lei nº 1.364/988, será o valor correspondente ao da unidade imobiliária pronta e acabada, ainda que o contrato seja firmado antes do “habite-se”.
Art. 5º Quando o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação sob regime de empreitada e o contrato firmado com o adquirente da unidade imobiliária antes do “habite-se” evidenciar a existência, em paralelo à obrigação de entregar fração ideal de terreno, da obrigação de construir a unidade a ela vinculada, a base de cálculo do ITBI, a que se refere o art. 14 da Lei nº 1.364/1988, será o valor da fração ideal de terreno vinculada à unidade imobiliária contratada.
Art. 6º Quando o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação sob regime de administração e o contrato firmado com o adquirente da unidade imobiliária antes do “habite-se” evidenciar a existência, em paralelo à obrigação de entregar fração ideal de terreno, da obrigação de construir a unidade a ela vinculada, a base de cálculo do ITBI, a que se refere o art. 14 da Lei nº 1.364/1988, será o valor correspondente ao da unidade imobiliária pronta e acabada, sem prejuízo do disposto no art. 16 da Lei nº 1.364/1988.
Art. 7º Nos casos em que o incorporador imobiliário não acumule a qualidade de construtor da edificação, a base de cálculo do ITBI será o valor correspondente ao da unidade imobiliária edificada, pronta e acabada.
CAPÍTULO III – DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º Para efeitos desta Instrução Normativa, equivale à obrigação de entregar fração ideal de terreno a obrigação de firmar contrato definitivo para entregá-la.
Art. 9º A existência, no contrato, da obrigação de entregar unidade imobiliária futura resta evidenciada por qualquer das seguintes avenças, dentre outras:
I – compromisso de aquisição, para entrega futura, de unidade imobiliária determinada, pronta e acabada;
II – dever de pagar o preço total da unidade imobiliária, com discriminação do preço da fração ideal de terreno e do preço das acessões e benfeitorias;
III – previsão de pagamento do saldo, quando houver, em parcelas calculadas a partir do preço total ajustado.
Parágrafo único. Para os efeitos do inciso III, entende-se por preço total ajustado a soma do preço da fração ideal de terreno com o preço das acessões e benfeitorias.
Art. 10 Esta Instrução Normativa configura modificação introduzida de ofício nos critérios jurídicos a serem adotados pela autoridade administrativa na atividade de lançamento, em relação ao entendimento firmado pela Secretaria Municipal de Fazenda no procedimento administrativo nº 04/000.963/1999.
Art. 11 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Desde o dia 18/11/2011 não há mais a possibilidade de recolhimento do ITBI sobre a fração ideal do terreno.
Abaixo, envio a Instrução Normativa.
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMF Nº 13 DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011
Dispõe sobre a tributação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS e do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e Direitos a Eles Relativos, Realizada Inter Vivos, por Ato Oneroso – ITBI, na construção e transmissão de imóveis edificados sob o regime da incorporação imobiliária.
A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, e
CONSIDERANDO o disposto nos arts. 18 e 20 da Lei nº 691, de 24 de dezembro de 1984, no art. 16 da Lei nº 1.364, de 19 de dezembro de 1988, e no art. 133 do Decreto nº 14.602, de 29 de fevereiro de 1996;
CONSIDERANDO o que consta no processo administrativo nº 04/000.963/1999; e
CONSIDERANDO a evolução da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
RESOLVE:
CAPÍTULO I – DO ISS
Art. 1º Quando o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação e o contrato firmado com o adquirente evidenciar a existência de obrigação de entregar unidade imobiliária futura, não haverá incidência do ISS sobre os serviços de construção realizados diretamente pelo incorporador-construtor.
Parágrafo único. A não incidência do ISS referida no caput não exonera o incorporador da responsabilidade tributária nos casos previstos no artigo 14 da Lei nº 691/1984.
Art. 2º A base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS prevista no art. 20 da Lei nº 691/1984 se aplica exclusivamente aos casos em que, além de o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação sob regime de empreitada, o contrato firmado com o adquirente da unidade imobiliária antes do “habite-se” evidenciar a existência, em paralelo à obrigação de entregar fração ideal de terreno, da obrigação de construir a unidade a ela vinculada.
Art. 3º A base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS prevista no art. 18 da Lei nº 691/1984 se aplica aos casos em que o incorporador imobiliário acumula a qualidade de construtor da edificação sob regime de administração.
CAPÍTULO II – DO ITBI
Art. 4º Quando o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação e o contrato firmado com o adquirente evidenciar a existência de obrigação de entregar unidade imobiliária futura, a base de cálculo do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e Direitos a Eles Relativos, Realizada Inter Vivos, por Ato Oneroso – ITBI, a que se refere o art. 14 da Lei nº 1.364/988, será o valor correspondente ao da unidade imobiliária pronta e acabada, ainda que o contrato seja firmado antes do “habite-se”.
Art. 5º Quando o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação sob regime de empreitada e o contrato firmado com o adquirente da unidade imobiliária antes do “habite-se” evidenciar a existência, em paralelo à obrigação de entregar fração ideal de terreno, da obrigação de construir a unidade a ela vinculada, a base de cálculo do ITBI, a que se refere o art. 14 da Lei nº 1.364/1988, será o valor da fração ideal de terreno vinculada à unidade imobiliária contratada.
Art. 6º Quando o incorporador imobiliário acumular a qualidade de construtor da edificação sob regime de administração e o contrato firmado com o adquirente da unidade imobiliária antes do “habite-se” evidenciar a existência, em paralelo à obrigação de entregar fração ideal de terreno, da obrigação de construir a unidade a ela vinculada, a base de cálculo do ITBI, a que se refere o art. 14 da Lei nº 1.364/1988, será o valor correspondente ao da unidade imobiliária pronta e acabada, sem prejuízo do disposto no art. 16 da Lei nº 1.364/1988.
Art. 7º Nos casos em que o incorporador imobiliário não acumule a qualidade de construtor da edificação, a base de cálculo do ITBI será o valor correspondente ao da unidade imobiliária edificada, pronta e acabada.
CAPÍTULO III – DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º Para efeitos desta Instrução Normativa, equivale à obrigação de entregar fração ideal de terreno a obrigação de firmar contrato definitivo para entregá-la.
Art. 9º A existência, no contrato, da obrigação de entregar unidade imobiliária futura resta evidenciada por qualquer das seguintes avenças, dentre outras:
I – compromisso de aquisição, para entrega futura, de unidade imobiliária determinada, pronta e acabada;
II – dever de pagar o preço total da unidade imobiliária, com discriminação do preço da fração ideal de terreno e do preço das acessões e benfeitorias;
III – previsão de pagamento do saldo, quando houver, em parcelas calculadas a partir do preço total ajustado.
Parágrafo único. Para os efeitos do inciso III, entende-se por preço total ajustado a soma do preço da fração ideal de terreno com o preço das acessões e benfeitorias.
Art. 10 Esta Instrução Normativa configura modificação introduzida de ofício nos critérios jurídicos a serem adotados pela autoridade administrativa na atividade de lançamento, em relação ao entendimento firmado pela Secretaria Municipal de Fazenda no procedimento administrativo nº 04/000.963/1999.
Art. 11 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Bancos criam produtos e serviços para financiamento de imóveis.
Bancos criam produtos e serviços para financiamento de imóveis.
SÃO PAULO – A compra da casa própria está entre os planos da maioria dos brasileiros, porém, para realizar este sonho com segurança e comodidade, alguns serviços oferecidos pelos bancos podem ajudar.
Um dos serviços disponíveis para os consumidores é o pacote de serviços imobiliários Santander Van Gogh. Trata-se de uma conta-corrente com serviços direcionados a todo trâmite de compra do imóvel.
O pacote de serviços atende à população de alta renda e oferece assessoria para a escolha dos imóveis, além de permitir que as prestações do imóvel sejam pagas com cartão de crédito e acumular pontos no programa de bônus. “Queremos participar ativamente de todas as etapas da compra de um imóvel e ajudar o cliente a encontrar o equilíbrio entre o que sonha e o que pode comprar. Para isso, fizemos um estudo com a nossa base de clientes para identificar quais eram as principais necessidades e oportunidades, e formatamos um pacote completo, em parceria com o time do segmento de alta renda, o Van Gogh”, explica o diretor executivo de Negócios Imobiliários do Santander, José Roberto Machado.
Seguro para as parcelas
A Caixa Seguros - seguradora da Caixa Econômica Federal, por sua vez, lançou um seguro prestamista específico para quem compra imóvel direto da construtora, chamado de Dívida Zero.
O produto protege o dono do imóvel, e também as construtoras em caso de morte e invalidez permanente total por acidente.
De acordo com a Caixa Seguros, caso ocorra qualquer um dos imprevistos cobertos pelo seguro, a seguradora quita o saldo devedor do financiamento, deixando a família do segurado livre de dívidas.
A construtora também garante que o orçamento da obra não terá problemas em virtude de algum imprevisto. O capital segurado é calculado de acordo com o valor do imóvel e o prazo do financiamento estabelecido pela construtora, seguindo o perfil do cliente.
Segundo a instituição, impulsionada pela ampliação do crédito no país e pelo investimento no Minha Casa, Minha Vida e no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a indústria da construção civil se tornou um segmento em expansão no Brasil. Até o final deste ano, a previsão do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do estado de São Paulo) é de que ele cresça 6%, mais que a indústria como um todo e acima do índice esperado para o PIB (Produto Interno Bruto), que é de 3,5%, de acordo com o Banco Central.
Casa segura
Já o seguro residencial do Bradesco oferece novos modelos de apólices com cláusulas que atendem a riscos causados pela natureza. “Diante dos crescentes riscos causados pelos fenômenos climáticos, focamos nesse mercado e criamos modelos de apólices mais simples e massificadas para sensibilizar os proprietários a garantir o principal patrimônio da família”, afirma o presidente da Bradesco Auto/RE, Ricardo Saad.
Em setembro deste ano, a carteira de seguros do Bradesco atingiu 1,8 milhão de apólices, sendo que, nos primeiros nove meses de 2011, o faturamento desse segmento cresceu 49,2%.
Fonte: Infomoney - 17/11/2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
CEO's de 20 países se reúnem em SP para discutir o cenário brasileiro
CEOs discutem o cenário brasileiro.
Por Vívian Soares | Valor
17/11/2011 ÀS 10H04
SÃO PAULO - Os presidentes de companhias de todo o mundo já sabem que o Brasil vive um momento único e é um mercado repleto de oportunidades. As dúvidas desses executivos sobre o país, no entanto, parecem ser maiores que as certezas e vão desde temas como a aceitação da presidente Dilma pelo mundo corporativo, o desafio da mão de obra em um país com falta de gente qualificada e até mesmo o impacto da corrupção sobre os negócios.
SÃO PAULO - Os presidentes de companhias de todo o mundo já sabem que o Brasil vive um momento único e é um mercado repleto de oportunidades. As dúvidas desses executivos sobre o país, no entanto, parecem ser maiores que as certezas e vão desde temas como a aceitação da presidente Dilma pelo mundo corporativo, o desafio da mão de obra em um país com falta de gente qualificada e até mesmo o impacto da corrupção sobre os negócios.
Atender à curiosidade de CEOs de 20 países ficou a cargo de Pedro Gonçalves, diretor presidente da Roche Diagnóstica Brasil, Dario Galvão, presidente do conselho da Galvão Engenharia, e José Vita, sócio do BTG Pactual. Eles foram sabatinados por quase duas horas pelos 43 executivos que se reuniram na última semana na sede da escola de negócios ISE, em São Paulo, na primeira etapa do programa de educação executiva Global CEO. O curso, voltado exclusivamente para quem está no comando de empresas, terá outros dois módulos de uma semana nos Estados Unidos e na China em 2012.
Gonçalves, Vita e Galvão fizeram apresentações sobre suas companhias, os segmentos em que atuam e o cenário macroeconômico do país. Otimistas, eles driblaram as questões até dos mais exigentes, como foi o caso do espanhol Juan Carlos García, CEO da consultoria Sigrun Partners, que quis saber quando veria verdadeiras multinacionais brasileiras se destacarem no mercado global. “Até por conta do seu tamanho, o Brasil é um país muito voltado para o mercado interno. Além disso, ainda se trata de uma economia muito fechada”, justificou Vita. Outros CEOs, porém, apontaram nomes de empresas brasileiras internacionalizadas, como Vale e Odebrecht.
Presidente do grupo Adecco na França, Alain Dehaze perguntou sobre o desafio de gerenciar mão de obra no país. Endereçando uma pergunta a Galvão, ele quis saber como a companhia administra seus mais de 16 mil funcionários. “Vocês terceirizam mão de obra? Têm problemas com alta rotatividade? Há muitas reclamações trabalhistas?”, questionou. O presidente do conselho da Galvão Engenharia respondeu com cautela. “Terceirizamos parte do serviço, mas no Brasil é preciso observar muito bem as leis trabalhistas para não ter problemas”, afirmou.
O espanhol Javier Parcerisa, sócio da Plataforma Alternativa de Valores Españoles (PAVE), questionou o controle de circulação de capitais no país. “Trata-se de um legado dos anos 1990 que, aos poucos, está caindo. O que o governo está tentando é controlar a entrada de investimento de curto prazo no Brasil”, disse Vita. O atual governo também foi o tema da pergunta de Emilio Soto, presidente do Bancolombia. “Vocês estão gostando da presidente Dilma?”, indagou. A resposta ficou a cargo de Vita mais uma vez. “Ela é mais técnica, gosta de resolver as coisas. Tem feito um bom trabalho”, avaliou.
“E dá pra fazer dinheiro no Brasil?”, questionou novamente Dehaza, da Adecco. “Estamos satisfeitos com os nossos resultados”, afirmou Gonçalves, da Roche. A ameaça da crise sobre o país também intriga alguns executivos, como o holandês Hans Van der Noordaa, CEO do ING Bank. “O que está acontecendo na Europa pode prejudicar o Brasil no curto prazo?”, perguntou o executivo. A resposta, segundo Vita, pode vir do desempenho da Ásia. “A China conquistou a posição de maior parceiro comercial brasileiro e a nossa visão é de que isso se manterá”, exemplificou.
De acordo com o diretor geral do ISE, Paulo Ferreira, os CEOs externaram, durante toda a semana do curso, suas principais preocupações em relação ao Brasil. Foi possível perceber que ainda existem muitos preconceitos relacionados à corrupção, por exemplo. “Eles têm medo de precisar ser anti-éticos para conseguir fazer negócios no país. Normalmente são mal-informados por agentes ou operadores e perdem essa percepção quando chegam aqui e veem exemplos de companhias que conseguem operar de forma correta”, diz. Outra curiosidade dos executivos, segundo Ferreira, é a complexidade do mercado brasileiro. “As principais dificuldades são com o sistema fiscal e trabalhista. Eles querem entender como funciona e como as empresas sobrevivem nesse cenário”, afirma.
(Vívian Soares | Valor)
terça-feira, 15 de novembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Fique atento aos documentos que garantem segurança na compra de imóvel
Os compradores de imóveis devem ficar atentos aos documentos que garantem a segurança durante e após a aquisição do bem.
A matrícula do imóvel, por exemplo, é um documento obrigatório para a aquisição de um imóvel tanto na planta como pronto. De acordo com a Tibério Construções e Incorporações, é nele que consta o histórico completo do imóvel, incluindo os proprietários anteriores e a existência de dívidas, se houver. O documento onde consta a matrícula pode ser consultado no cartório de imóveis onde foi registrada.
Além da matrícula, é necessária a certidão de débito/IPTU, que é o documento que comprova a inexistência de dívidas relativas ao imposto sobre o imóvel. Essa certidão é pública, portanto, para acessá-la, basta entrar no site da prefeitura e consultar as informações pelo número do contribuinte. No caso de imóveis adquiridos na planta, a incorporadora pode fornecer o número do contribuinte em relação ao terreno onde o empreendimento será construído. Quando o imóvel estiver pronto, ele terá a matrícula desmembrada. Assim cada unidade terá sua própria matrícula. Ou seja, os apartamentos terão o seu próprio número de contribuinte, que poderá ser consultado da mesma forma.
Na hora de comprar o imóvel, é importante também que o comprador exija do vendedor certidões que comprovem se ele é responsável por alguma ação cível, criminal, trabalhista, executivos fiscais, ou se constam protestos no nome dele. Os sites da Justiça Federal e da Receita Federal emitem essas certidões gratuitamente.
Somente imóveis prontos
O certificado de conclusão "Habite-se" é necessário somente para os imóveis que forem comprados prontos. Esse documento, expedido pela Prefeitura, é oficial e comprova que a obra foi concluída e realizada conforme o projeto aprovado pelo órgão. Sem esse certificado, o imóvel não pode ser habitado e não há possibilidade de financiamento bancário pelo Sistema Financeiro de Habitação.
Outro documento exclusivo para imóveis prontos é a declaração de inexistência de débitos condominiais. Neste caso, o comprador do imóvel deve procurar o síndico e pedir a declaração, com cópia autenticada da ata da assembleia que o elegeu.
sábado, 27 de agosto de 2011
BARRA PRIME OFFICES
BARRA PRIME OFFICES
LOBBY CENTRAL
FACHADA AMÉIRICAS
PRONTO E COM HABITE-SE
LOJAS COM JIRAU
ÁREAS AO AR LIVRE
SALAS CORPORATIVAS
CONSULTÓRIOS, ESTÚDIOS
LOJAS
SALAS DE REUNIÃO DO CONDOMÍNIO
DISPONÍVEIS COM AGENDAMENTO
SERVIÇOS DE CONCIERGE
ATENDIMENTO PERSONALIZADO 24 HORAS
ACADEMIA
AUDITÓRIO
SPA
sábado, 13 de agosto de 2011
EIKE DEVE FECHAR ACORDO COM PETROBRÁS PARA O SUPERPORTO DO AÇU
O empresário Eike Batista está perto de fechar um acordo com a Petrobras para o Superporto do Açu, no Rio de Janeiro.
A parceria vai viabilizar, definitivamente, a LLX, empresa de logística do grupo EBX, de Eike.
O Superporto de Açu está em construção desde 2007 e pretende ser o maior empreendimento porto-indústria da América Latina e um dos três maiores complexos portuários do mundo.
Coelho da Fonseca adere a redes sociais para aumentar vendas
A Coelho da Fonseca acaba de criar a Diretoria de Canais para aumentar e modernizar sua atuação em plataformas digitais. A empresa também reestruturou seu site, desenvolveu um móbile site e aderiu a redes sociais como o Twitter, com o objetivo de ampliar as vendas pelos meios digitais.
No ano passado, 30% dos imóveis comercializados na capital paulista tiveram a venda originada por meio de interação no site da Coelho da Fonseca.
A imobiliária estima para este ano um crescimento superior a 80% em movimento de vendas em relação ao ano passado, quando o consolidado foi de R$ 1,8 bilhão.
“Esse é o início de uma ampla estratégia de relacionamento com os nossos diferentes públicos”, diz Alvaro Coelho da Fonseca, presidente da empresa.
“Embora os anúncios em jornais ainda sejam a mídia tradicional no setor, grande parte da pesquisa de imóveis feitas por potenciais compradores acontece por meio da internet”, diz Allan Fonseca, diretor de Canais da empresa
COELHO DA FONSECA LANÇA CONCEITO OPEN HOUSE NO RIO
Depois de São Paulo, neste sábado a imobiliária Coelho da Fonseca levar o conceito de Open Housepara o Rio de Janeiro. A iniciativa, bastante difundida no mercado imobiliário, consiste em disponibilizar para visita de clientes uma grande casa, com estrutura de suítes, adega climatizada, sauna integrada à piscina, espaço gourmet, jacuzzi, jardim e quatro vagas na garagem.
Na capital paulista, a empresa já experimenta uma visitação média de 80 a 100 pessoas por fim de semana.
Outra novidade da imobiliária é o “Torpedo Imóvel”, por meio do qual o cliente pode ter acesso a informações do imóvel via mensagem de celular.
IMÓVEIS DO EMPREENDIMENTO MAIS CARO DO BRASIL ESTÃO À VENDA PELA COELHO DA FONSECA
A Coelho da Fonseca está negociando com exclusividade 20 unidades residenciais no Parque Cidade Jardim, o empreendimento mais caro do Brasil, da JHSF.
Os imóveis são de um grupo de investidores e vão a mercado com valorização de mais 100%. O VGV (valor geral de vendas) apenas desse grupo de apartamentos supera R$ 60 milhões. Os preços variam de R$ 2,4 milhões a R$ 3 milhões.
Para Roberto Coelho da Fonseca, diretor da imobiliária, eles ainda sofrerão uma valorização de cerca de 40% no próximo ano, acompanhando a forte apreciação do mercado, além da finalização das obras do empreendimento, prevista para 2012.
O metro quadrado na área residencial do empreendimento custa R$ 12 mil e o da comercial, R$ 13,5 mil.
INFRAESTRUTURA PARA COPA DE 2014 ATRAI INVESTIDORES ESTRANGEIROS
A proximidade da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014, intensificou o número de consultas de investidores estrangeiros em busca de oportunidades de negócios na área de infraestrutura do País. E a previsão é que a partir de março do ano que vem, com o início das obras dos estádios, a procura aumente ainda mais.
Tatiana Campello Lopes, responsável pelo tema no escritório de advocacia Demarest & Almeida, informa que o volume de consultas de empresas estrangeiras e de filiais de multinacionais instaladas no Brasil vem em ritmo crescente nos últimos meses. “Tem consulta de todas as áreas. De indústria de cimento a hotelaria”, afirmou. Segundo ela, as dúvidas estão relacionadas aos marcos regulatórios do País, alternativas de financiamento e questões de propriedade intelectual.
Tatiana Campello Lopes, responsável pelo tema no escritório de advocacia Demarest & Almeida, informa que o volume de consultas de empresas estrangeiras e de filiais de multinacionais instaladas no Brasil vem em ritmo crescente nos últimos meses. “Tem consulta de todas as áreas. De indústria de cimento a hotelaria”, afirmou. Segundo ela, as dúvidas estão relacionadas aos marcos regulatórios do País, alternativas de financiamento e questões de propriedade intelectual.
Hoje cedo, um dos sócios do escritório embarcou para a Coréia do Sul com a missão de atualizar os possíveis investidores sobre o andamento dos preparativos para a Copa e mostrar também potenciais oportunidades.
Até março, no entanto, o principal foco dos setores público e privado vai continuar sendo os editais das obras dos estádios, pois este é o prazo limite dado pela Fifa ao comitê organizador.
Depois, as atenções estarão voltadas aos investimentos em infraestrutura. De acordo com a Associação Brasileira de Infraestrutra e Indústrias de Base (Abdib), nove áreas têm de receber investimentos para a realização da Copa. São elas: mobilidade urbana, portos, aeroportos, telecomunicações, saneamento básico, energia, segurança, saúde e turismo.
Ralph Terra, da Abdib, já viajou pelo menos duas vezes para cada uma das 18 cidades que vão sediar os jogos da Copa desde que elas foram anunciadas. A entidade, que reúne as principais construtoras do País, elaborou extenso relatório sobre as necessidades de cada uma das sedes. Já o entregou para o governo federal e comitê organizador e, desde outubro, começou a conversar com governadores e prefeitos das cidades escolhidas pela FIFA.
Para o executivo, boa parte dos investimentos apontados nos relatórios já estão no mapa das prioridades dos governos, pois dizem respeito às necessidades de cada local independentemente da realização da Copa. Falta agora criar condições atrativas para o investidor. “Já existe o interesse e tem tudo para crescer ainda mais. Mas se o projeto não for bom, a iniciativa privada não participa”, disse.
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