quarta-feira, 27 de junho de 2012

Olimpíadas: 'Cariocas vão ter que mudar'

Sede da Olimpíada de 1992, Barcelona, na Espanha, é inspiração para o Rio em métodos de preparação da cidade para o grande evento de 2016. Os passos estão sendo seguidos, com grandes obras de mobilidade e revitalização. Mas, para a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos Marques, uma diferença entre os dois locais pode tornar a organização do megaevento aqui tarefa árdua: a educação dos cariocas nas ruas.

Antes dos Jogos de Barcelona, voluntários se empenharam na conservação dos lugares por onde passariam os turistas durante o evento, preservação das obras e boa recepção dos visitantes. "Foi uma grande mobilização popular", destacou o ex-prefeito de Barcelona, Pasqual Maragall, que estava à frente da cidade espanhola durante a Olimpíada.

Ontem, no segundo seminário Conexão Rio-Barcelona, que reuniu o ex-prefeito catalão e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, Maria Silvia defendeu que trabalhar a conscientização popular no Rio é um grande desafio, principalmente para conservação e limpeza da cidade.

"Em Barcelona, não havia mazelas, como a preocupação com segurança e favelas. O nível de educação da população de lá é maior do que o nosso", apontou Maria Silvia. Ela disse ainda que é preciso mudar radicalmente a atitude da população. "Não temos nem coleta seletiva. O ponto principal é o engajamento da população. Não adianta as pessoas acharem que a responsabilidade pela sujeira das ruas é só do poder público. Tem que mudar", destacou ela.

Primeira fase das obras está pronta

A primeira fase das obras de revitalização da Zona Portuária será inaugurada na manhã de domingo, com direito a exposição multimídia de todo o acervo histórico encontrado nas ruas durante as obras. O centro 'Meu Porto Novo' ficará em frente ao Cais do Valongo, na R. Barão de Tefé, uma das vias repaginadas.

Ao todo, 27 ruas serão entregues com reformas nas tubulações de água, gás e esgoto, que passam a ser subterrâneas, e com reservatórios de lixo no subsolo com capacidade para 3 mil litros. A grande novidade das obras, a macrodrenagem, que amplia em 11 vezes as galerias pluviais, já foi implementada nas novas vias e promete acabar de vez com alagamentos da região.

O Dia, 27/jun

 

Com economia lenta, BC vê déficit externo menor

Com economia lenta, BC vê déficit externo menor


Diante do cenário externo mais conturbado, que terá reflexos na atividade econômica do País, o Banco Central reduziu a projeção de déficit em transações correntes para este ano, de US$ 68 bilhões para US$ 56 bilhões. “O déficit reflete moderação da demanda por bens e serviços no exterior e repercute o cenário de deterioração internacional”, disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel. Mesmo assim, a autoridade monetária manteve suas contas sobre Investimento Estrangeiro Direto (IED) em US$ 50 bilhões para o período, apostando que o Brasil não deixará de atrair recursos voltados para o setor produtivo. A previsão do buraco menor em transações correntes – operações feitas pelo Brasil com o exterior, como comércio e viagens internacionais – baseia-se quase totalmente na redução das estimativas sobre remessas de lucros e dividendos, de US$ 38 bilhões para US$ 28 bilhões. Essa é uma das principais variáveis com impacto na conta corrente do País. Para o BC, o agravamento da crise pode ainda levar à significativa redução da oferta de crédito externo às empresas brasileiras e por isso baixou a indicação da taxa de rolagem neste ano, de 125% para 100%.

Jornal do Comércio - 27/06/2012

Rio desafia São Paulo como centro de negócios brasileiro



Procurando fazer sua primeira expansão fora dos EUA, a Edge Direct decidiu em novembro iniciar uma bolsa de valores eletrônica visando o mercado de capital em rápido crescimento no país. Mas, em vez de abrir em São Paulo, capital de negócios brasileira que sedia a BM & FBovespa, a Edge Direct vai se estabelecer no Rio de Janeiro. A indústria da cidade em expansão de ativos foi um fator chave na decisão, assim como o fato de que a Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador de valores mobiliários brasileiro, tem sede na capital carioca, diz Anthony Barchetto, chefe de estratégia no Jersey City. Barchetto também elogiou o trabalho da prefeitura, que está muito empenhada em trazer um bom intercâmbio de volta ao Rio. "Para nós essa é uma das principais razões que optaram pelo Rio de Janeiro. Esse apoio político é muito benéfico, especialmente quando temos de falar aos funcionários da CVM", disse. 



Institutional Investor website


No Rio de Janeiro, um mar de investimento



O Rio de Janeiro está vivendo um momento de efervescência econômica. Os investimentos em infraestrutura urbana e de logística, e no parque industrial, anunciados no estado, alcançarão a soma de nada menos que R$ 181 bilhões no período 2011-2013. São investimentos públicos e privados, nacionais ou vindos do exterior. Se for levada em conta a pequena dimensão territorial do estado, apenas 43,7 mil km2, o Rio de Janeiro passa a ocupar a posição de maior concentrador de investimentos em todo o mundo, com uma média superior a R$ 4 milhões em aporte de recursos por km2.  A estimativa é da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que realizou um levantamento dos projetos de grande e médio porte, previstos para acontecer na região, cujo resultado foi divulgado no documento "Decisão Rio 2011-2013".
A entidade, que congrega 105 sindicatos industriais patronais de todo o estado, com um total de 9.250 empresas associadas, realiza anualmente uma pesquisa sobre as intenções de investimentos no estado do Rio de Janeiro com investidores privados e públicos, para um período prospectivo de três anos. O objetivo é reunir todas as informações em um único documento e apresentar as principais tendências aos tomadores de decisão do setor público e da iniciativa privada, configurando-se como um completo mapa de oportunidades. A última versão da pesquisa confirmou o volume de recursos surpreendente, revelando a nova face do Rio de Janeiro, como um estado com oportunidades gigantescas e diversificadas, no curto, médio e longo prazos.
Outro levantamento, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, considera que até 2020, a região deverá receber R$ 213,8 bilhões em investimentos. Quase 80 obras e empreendimentos entre públicos e privados estão sendo acompanhados pela secretaria a partir de áreas como incentivos tributários, procura por terrenos e interlocução com outras esferas governamentais. Juntos, os projetos deverão gerar pelo menos 104 mil postos de trabalho, em diversas regiões fluminenses.
Cadeia do petróleo no topo
Pelos dados da secretaria, a  cadeia da exploração e produção de petróleo lidera o ranking de investimentos previstos no período (R$ 83 bilhões). Em seguida, vem logística, com R$ 41 bi; infraestrutura urbana, R$ 20,9 bi; siderurgia, R$ 20,1 bi; energia, R$ 14,8 bi; petroquímica, R$14,6 bi; indústria naval e náutica, R$ 9,5 bi; indústria de transformação, R$ 7,9 bi; serviços, R$ 1,3 bi; e telecomunicações, R$ 800 milhões. O levantamento da secretaria inclui projetos como o Comperj (R$ 14,6 bilhões), o Complexo do Porto do Açu (R$ 8,3 bi), Angra 3 (R$ 4 bi), a reurbanização da área portuária do Rio (R$ 3,5 bi), o Arco Metropolitano (R$ 1,2 bi) e a reforma do Maracanã (R$ 700 milhões).
A estimativa realizada pela Firjan também aponta a cadeia de produção do petróleo e gás como responsável pelo maior volume de recursos para investimentos. Dos R$ 181 bilhões previstos para o período 2011-2013, nada menos que R$ 107,9 bilhões seriam destinados a este setor. Outros R$ 36,3 bilhões iriam para investimentos em infraestrutura; R$ 29,5 bilhões seriam destinados à indústria de transformação; R$ 0,9 bilhão para o turismo e R$ 6,7 bilhões para vários outros setores.
O Leste fluminense é a região do estado que deve receber mais investimentos nos próximos dois anos, seguido pelo Norte, Sul e, por fim, o Município do Rio de Janeiro, que receberá 4,2% do total previsto.
Dentre os investimentos industriais, destacam-se o Comperj, maior obra em andamento no País, que teve seu projeto alterado para se transformar em uma grande refinaria; e os investimentos siderúrgicos da ordem de R$ 3,6 bilhões na construção da Siderúrgica da Ternium, dentro do Complexo Industrial do Porto do Açu, e na ampliação da planta da Gerdau, já existente no estado. Somam-se a esses a construção de dois estaleiros, um da Marinha Brasileira que futuramente será responsável pela construção do primeiro submarino nuclear brasileiro, e outro da OSX, voltado para a construção de plataformas e embarcações de apoio. Os dois estaleiros receberão, no período, R$ 6,2 bilhões.
Dos R$ 36,3 bilhões previstos para infraestrutura, quase a metade (R$ 16,7 bilhões) será destinada a investimentos em energia, que inclui projetos como a construção da Usina Nuclear de Angra 3, em construção, e uma usina termoelétrica a carvão, no Complexo Industrial do Porto do Açu, de 2.100 MW, bem como investimentos em energia renovável.
Nos setores de Transporte/Logística e de Desenvolvimento Urbano, destacam-se o Complexo Portuário do Açu, em construção no município de São João da Barra, no Norte Fluminense, que deve atrair investimentos de R$ 1,8 bilhão até 2013; dos quatro corredores de Bus Rapid Transit (BRT) na cidade do Rio de Janeiro (R$ 2,1 bilhões); e o projeto Porto Maravilha de revitalização da região portuária da capital (R$ 1,8 bilhão).
Entre os R$ 181 bilhões previstos para o período, cerca de R$ 11,5 bilhões serão relacionados aos Jogos Olímpicos, dos quais R$ 5,8 bilhões já foram detalhados pelos setores públicos e privados, incluindo hotéis, investimentos em infraestrutura e reforma/construção de aparelhos olímpicos.
A estimativa da Firjan não inclui vários empreendimentos que, apesar da sua importância, foram classificados apenas como potenciais.  Entre eles estão o projeto do trem de alta velocidade (TAV), ligando o Rio de Janeiro a São Paulo e Campinas, estimado em cerca de R$ 36 bilhões; a siderúrgica chinesa Wisco, de cerca de R$ 9 bilhões, que deverá se instalar no Complexo Industrial do Porto do Açu; e os demais investimentos previstos para o Complexo Industrial do Porto do Açu, como a usina termoelétrica movida a gás natural, de 3.300 MW.

Revista Grandes Construções - edição jan/fev


ADEMI realiza almoço-palestra sobre o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha



Na tarde da última quinta-feira o presidente da ADEMI, José Conde Caldas, foi o anfitrião de um almoço-palestra com a Caixa Econômica Federal e os executivos do mercado imobiliário. Realizado na sede da ADEMI, o evento contou com a presença do gerente nacional da Caixa, Vitor Hugo dos Santos Pinto e seus assessores, que fizeram uma ampla exposição sobre o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, com destaque para os Cepacs - títulos mobiliários, regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permitem a construção de edifícios mais altos do que os limites atuais permitidos pela legislação. O objetivo do encontro foi explicar o potencial de desenvolvimento da área e estabelecer um networking para futuras parcerias entre o poder público e privado.
As cotas do FII PM (Fundo de investimento imobiliário Porto Maravilha), administrado e gerido pela Caixa, foram arrematadas pelo valor de R$ 3,5 bilhões. O Fundo da Caixa agora passa a negociar os títulos dos Cepacs no mercado. Todo o valor arrecadado com as vendas será repassado à Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (CDURP) ao longo de 15 anos. O dinheiro será utilizado para custear toda a operação e a Parceria Público-Privada Porto Novo, responsável pelas obras e serviços da região.
O projeto, que já está em andamento, prevê a demolição de um trecho do Elevado da Perimetral (entre a Candelária e a Rodoviária), a construção de 4 km de túneis, reurbanização de 70 km de vias e reconstrução de 700 km de redes de infraestrutura urbana. A revitalização da região faz parte das preparações da cidade para sediar as Olimpíadas de 2016. "Serão cinco anos de obras que vão mudar a cara do centro do Rio. Em 2016, essa região estará completamente diferente do que ela é hoje", disse o Gerente Nacional da Caixa, Vitor Hugo. 
O FII PM tem tudo para se tornar o maior fundo de investimento do país. Segundo Vitor Hugo, já estão em andamento aproximadamente 23 oportunidades de negócios, o que envolve aproximadamente 40% dos Cepacs. Os interessados são investidores nacionais e internacionais - europeus, americanos e do Oriente Médio. Tanto o presidente da ADEMI quanto o gerente nacional da Caixa defendem a instalação de empreendimentos mistos na área, a exemplo de Beirute, Barcelona e Hamburgo - modelos bem sucedidos de revitalização com a integração de moradia, lazer e trabalho.
José Conde Caldas finalizou dizendo que o potencial observado no entorno da área do Porto Maravilha já está sendo alvo do olhar das construtoras, exaltando a melhoria na mobilidade urbana. "Bairros como São Cristovão já experimentam a valorização que essas mudanças de infraestrutura trarão para a área". "Consequentemente, os preços dos imóveis desses locais irão ser afetados também", completou. 

Aberto a estudantes



O Movimento Terras, vila residencial sustentável em Pedro do Rio, na Serra fluminense, abrirá para visitas de estudantes a partir de julho. Coordenado pelo arquiteto Sérgio Conde Caldas, o projeto foi o 1º da América Latina a receber a certificação inglesa Breeam, o selo verde mais importante do mundo. A primeira visita será de 200 alunos da Escola João de Barro, de Itaipava. 


O Globo, Negócios & cia, 26/jun

Expo Rio Mobile



A Expo Rio Mobile, feira dos setores moveleiro, hoteleiro e de decoração, em agosto, espera R$ 40 milhões em negócios. É alta de 25% sobre 2011. A mostra Morar Mais por Menos terá espaço. 


O Globo, Negócios & cia, 26/jun

Jardim Zona Norte


O Parque de Madureira, inaugurado no fim de semana e que tem uma extensão semelhante ao Aterro, vai crescer. Será quase um Jardim Botânico da Zona Norte. Ele passará por Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro, Marechal e Deodoro. A ideia de ampliação surgiu de encontro de Eduardo Paes com Regina Casé e Estevão Ciavatta. 





O Globo, Gente Boa, 26/jun

Venda de apartamentos novos cresce mais de 12% em São Paulo no primeiro quadrimestre


De janeiro a abril deste ano as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo cresceram 12,5% na comparação com igual período do ano passado. Foram comercializadas 7.407 unidades ante 6.584. O volume financeiro foi 6,9% superior ao registrado no primeiro quadrimestre de 2011 alcançando R$ 3,6 bilhões ante R$ 3,4 bilhões.

Os dados são da Pesquisa Sobre Mercado Imobiliário realizada pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Ainda de acordo com a pesquisa, o ritmo de escoamento também aumentou. No período de 12 meses até dezembro, foram negociados 56,7% dos lançamentos. Em abril deste ano, o percentual atingiu 60,4%.
Esse desempenho ficou acima do esperado pelo setor. "Nós já estávamos prevendo um aumento das vendas, mas o nível alcançado foi surpreendente", avaliou Claudio Bernardes, presidente do Secovi. Ele observou, no entanto, que vem ocorrendo um ajuste entre a demanda e a oferta. Nos quatro primeiros meses do ano, o número de unidades à venda somou 17.632 - 10,6% menor do que o estoque registrado, em dezembro (19.731). Em abril, o total vendido (2.007 unidades) foi 9,7% inferior ao registrado em março.
Bernardes garantiu que apesar da queda nos lançamentos, os valores dos imóveis não têm sofrido reajustes e que a maioria das ofertas é de apartamentos ou casas para as famílias de nível intermediário de renda. Cerca de 70% das unidades com dois dormitórios situa-se na faixa de até R$ 350 mil.
Por meio de nota, o Secovi citou levantamento da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), que indica o lançamento, em abril, de 1.622 imóveis, um crescimento de 2,8% sobre o mês anterior. No acumulado no primeiro quadrimestre houve recuo de 27,6% com 5.257 imóveis ante 7.262, no mesmo período de 2011.



Jornal do Commercio, 26/jun

Zona Sul 'fecha' para obras do Metrô em julho



A expansão da Linha 4 do Metrô, ligando Ipanema à Barra da Tijuca, vai começar no mês que vem, com quatro meses de atraso. A licença de instalação dos canteiros de obra foi concedida nesta segunda-feira, por unanimidade, pelo Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Na região, serão construídas quatro novas estações (Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental e Gávea) e um túnel subterrâneo da Gávea à Praça General Osório. A previsão é de que as obras sejam iniciadas após autorização da prefeitura para a instalação dos canteiros e as interdições de ruas e praças na região.
De acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Inea, Marilene Ramos, a autorização do instituto foi concedida com uma série de restrições, como a proibição de lojas nas novas estações.
"Foi um pedido dos lojistas para que não haja concorrência com o comércio local", disse Minc. O conselho acatou outras sugestões dos moradores. O número de árvores a serem retiradas da Praça Nossa Senhora da Paz e transplantadas foi reduzido quase pela metade, passando de 150 para 77.
A concessionária responsável pela obra, a Rio Barra, será obrigada ainda a replantar 400 mudas de árvores no bairro, além de instalar bicicletários em todas as novas estações do metrô.
Os acessos à estação Nossa Senhora da Paz - que serão subterrâneos -, em Ipanema, serão construídos do lado de fora da grade que cerca a praça, nas calçadas das ruas Visconde de Pirajá e Barão da Torre. O usuário do metrô não precisará entrar ou cruzar a praça para acessar o metrô. A Linha 4 deverá ser concluída em dezembro de 2015, mas só estará funcionando plenamente no início do ano seguinte.
Futura estação da Gávea deverá ter dois pavimentos
Para garantir a futura construção da extensão do metrô no trecho Humaitá-Jardim Botânico-Gávea, o conselho do Inea estabeleceu na atual licença que a estação da Gávea deverá ter dois pavimentos.O projeto de construção dessa estação, que previa só um pavimento, deverá ser apresentado para análise do Inea dentro de seis meses.
Além disso, para evitar impacto sobre o Jardim Botânico, a licença estabeleceu que a futura linha neste trecho tenha novo itinerário. "O metrô não vai passar mais por trás do Parque Lage nem por cima da Rua Jardim Botânico, porque isso afetaria os lençóis freáticos", disse Minc.
Devido às mudanças, a concessionária Rio-Barra terá seis meses para apresentar novo projeto executivo, pelo qual o metrô vai passar na frente do Parque Lage e por túnel embaixo da Rua Jardim Botânico.
Praças de Ipanema e Leblon serão fechadas ao público para trabalhos
As praças Antero de Quental, no Leblon; Nossa Senhora da Paz, em Ipanema; e o Jardim de Alah, entre os dois bairros, serão fechadas ao público para escavações. A PUC-Rio ficará sem estacionamento durante construção da Estação da Gávea. Projeto de expansão da Linha 4 deverá ligar essa estação ao Centro, perto do Largo da Carioca, passando pelos bairros de Jardim Botânico, Humaitá e Laranjeiras.
Pelo traçado antigo, um túnel seria construído pelo maciço rochoso até Botafogo. Agora, será usado equipamento para perfurar a terra por baixo da Rua Jardim Botânico, como no trecho de Ipanema e Leblon. A licitação será aberta em dezembro, com 18 meses para conclusão. Outro estudo prevê a expansão do Jardim Oceânico até o Trevo das Palmeiras, na Barra.

O Dia, Maria Luisa Barros, 26/jun


Cabral e Caixa assinam contratos para obras de saneamento na zona oeste


O governador Sérgio Cabral e o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Hereda, assinaram nesta quinta-feira, no estande da Caixa Econômica Federal na Rio + 20, no Parque dos Atletas, contratos entre a Cedae e a Caixa Econômica Federal para obras de saneamento na região metropolitana do Rio de Janeiro. As obras incluem a ampliação do abastecimento de água em toda a Zona Oeste do Rio e o esgotamento sanitário das comunidades do Complexo do Alemão, na Zona Norte. Ao todo, estas regiões receberão investimentos de cerca de R$ 486 milhões, que envolvem empréstimos da Caixa da ordem de R$ 415 milhões.
As obras incluem a construção do tronco coletor Faria-Timbó, que transportará todo o esgoto produzido no Complexo do Alemão para a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Alegria, no Caju. O investimento de R$ 176 milhões permitirá o assentamento de 6,1 quilômetros de tubulações através de método não destrutivo, garantindo a captação e o transporte de 1.900 litros de esgoto por segundo e atendendo diretamente a uma população de mais de 580 mil moradores. Além de melhorar a qualidade de vida dos moradores da região, o tronco é uma importante etapa do processo de despoluição da Baía de Guanabara.
Os recursos permitirão também a ampliação do abastecimento de água na Zona Oeste, beneficiando diretamente 600 mil habitantes dos bairros de Campo Grande, Santíssimo, Santa Cruz, Barra de Guaratiba, Guaratiba e Pedra de Guaratiba com a construção de quatro reservatórios com capacidade total 30 mil metros cúbicos. Além dos reservatórios, serão assentados quase 24 km de troncos e rede de distribuição, a um custo total de R$ 215 milhões.
Também receberão obras de ampliação do abastecimento de água, orçadas em R$ 95 milhões, os bairros do Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Vargem Grande, Vargem Pequena e Bangu. Serão assentados 2.440 m de tubulação para reforçar o abastecimento na Barra da Tijuca, 5.050 m de tubulação para melhorar o abastecimento em Vargem Grande e 1.205 m de tubulação para atender Bangu, além de booster (equipamento que mantém a pressão na rede) com vazão de 1000 l/s e 50 km de troncos distribuidores em toda a região, beneficiando população total de 424 mil habitantes.
Segundo o presidente da Cedae, Wagner Victer, os projetos para a Zona Oeste - que concentra diversos projetos imobiliários e é a região que mais cresce no Rio - já incluem a projeção de crescimento demográfico dos bairros atendidos.
- Os três projetos são parte dos compromissos assumidos para a realização dos Jogos Olímpicos, e as obras de abastecimento de água já prevêem o crescimento da região nos próximos trinta anos - afirmou.

Monitor Mercantil, 22/jun


Arco Metropolitano pode ser esticado em 15km


Estado negocia com União obra de R$ 600 milhões que levará projeto até Maricá e evitará engarrafamentos em Manilha

Um pacote de obras rodoviárias e ferroviárias voltadas para impulsionar a economia fluminense está sendo negociado com a União. O principal ponto prevê a ampliação do que já é uma das maiores obras em andamento no estado, o Arco Metropolitano, estimado em mais de R$ 1 bilhão. Em vez de terminar em Manilha, Itaboraí, a autoestrada ganharia um novo trecho de 15 quilômetros até Venda das Pedras, na junção com a RJ-114, fechando assim um trajeto até Maricá. Uma espichada que deverá custar R$ 600 milhões.
Todas as obras negociadas representam um investimento de cerca de R$ 4 bilhões no Rio. O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que esteve semana passada no Rio, disse ter achado interessante o pleito.
- Há uma consideração do estado para que se ajuste o traçado. Nós estamos estudando. Trata-se de uma região muito adensada de fato. O governo estadual quer que o Arco vá até Venda das Pedras. A preocupação é conectá-lo à rodovia (RJ-114) que desce para Maricá - disse o ministro Paulo Sérgio Passos, que esteve com o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes.
Duplicação da Rio-Santos até Mangaratiba
O projeto é ainda uma reivindicação do prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), preocupado com o impacto no trânsito. Para ele, com a integração à RJ-114, o Arco não agravaria os engarrafamentos em Manilha, Maricá, São Gonçalo e Itaboraí.
A obra do Arco Metropolitano, iniciada em 2008, tinha orçamento de pouco mais de meio milhão. Mas uma série de questões técnicas e imprevistos - foram achados mais de 20 sítios arqueológicos - engordaram os custos. E atrasaram o projeto. Previsto inicialmente para 2010, o Arco só será concluído em 2014.
Na reunião na Secretaria estadual de Transportes, o ministro discutiu outras obras. Como a União prepara mais investimentos de cerca de R$ 15 bilhões no PAC da Mobilidade, o Rio começa a se movimentar para garantir uma fatia deste bolo. Uma outra aposta é a duplicação da BR-101 (Rio-Santos) - já em andamento entre Santa Cruz e Itacuruçá - também no trecho até Mangaratiba. Com a nova proposta, que prevê a duplicação dos túneis já existentes, a obra sairia por R$ 1,5 bilhão, R$ 5,5 bilhões a menos do que o projeto original do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Por questões topográficas e ambientais, a partir de Mangaratiba, onde estão as usinas de Angra 1 e 2, seriam feitos ajustes para aumentar a capacidade da rodovia, sem intervenções radicais.
- A BR-101 tem uma importância fundamental. A gente vai avançar duplicando, mas, depois de Mangaratiba, seria feita uma adequação de capacidade. Precisamos levar em conta a acessibilidade, a questão ambiental. A região é delicada, tem muitas encostas. Mas é possível fazer melhorias que possam dar maior operacionalidade à rodovia - observou Paulo Sérgio Passos.
Na mesma região, a antiga reivindicação de pavimentar nove quilômetros da BR-494, que criaria uma alternativa de rota de fuga em caso de acidente nas usinas, também está no pacote.
Só ferrovia até Porto do Açu custaria R$ 2,2 bilhões
Por último, também foi discutido o projeto de um ramal ferroviário, ligando o Porto do Rio ao Porto do Açu, de Eike Batista. A ideia é buscar parceiros na inciativa privada, além do próprio grupo EBX. Um deles pode ser a Vale. O ministro estima que, dentro de três meses, a modelagem do projeto estará pronta:
- Ainda não cogitamos compensações tributárias, mas uma das hipóteses seria permitir que concessionárias ferroviárias, que assinaram termos de ajustes de conduta, pudessem reverter para o projeto recursos que devem destinar à União.
O secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, acredita num acordo com a União, em especial porque alguns envolvem uma região importante.
- A região econômica do petróleo, por exemplo, precisa de um equacionamento logístico, rodoviário e ferroviário de longo prazo - observou Lopes.
Se a costura for bem feita, a ferrovia, orçada em R$ 2,2 bilhões, poderá ser inaugurada em 2015. A melhoria dos acessos rodoviários até o Porto do Açu também está na pauta.

O Globo, Carla Rocha, 26/jun

Imobiliários seguem uma trajetória de crescimento


Quem apostou nos fundos imobiliários não tem do que se queixar. O segmento registrou nos últimos anos desempenho melhor do que quase todos os outros investimentos e segue uma trajetória de crescimento que nem mesmo a desaceleração da economia ou a expectativa de estabilização nos preços dos imóveis parece abalar.
"A trajetória é de bom desempenho nos anos em que o mercado de ações vai bem e de resistência nos períodos de crise", diz José Diniz, diretor da Rio Bravo. "São um porto seguro em momentos de crise", afirma Vitor Bidetti, diretor da Brazilian Mortgages. "É um produto que se protege bem da desvalorização dos ativos", endossa Carlos Massaru, presidente da BBDTVM.
"A cota valoriza ou desvaloriza, mas o potencial do mercado e as vantagens tributárias compensam", afirma Eduardo Forestieri, superintendente de produtos de investimentos do Citibank. "É cada vez mais atrativo", completa Vitor Hugo dos Santos Pinto, gerente nacional de fundos para o setor imobiliário da Caixa Econômica Federal.
Os fundos imobiliários surgiram há pouco mais de uma década. Se antes se voltavam mais para imóveis residenciais, hoje focam os escritórios comerciais, galpões logísticos e shopping centers. Desde 2005 têm rendido em média 27,3% ao ano, contra 12,6% da Selic e 12,4% do Ibovespa.
A Brazilian Mortgages é a líder e pioneira do setor com 40% de market share. A carteira, que começou em 1999 com o Fundo Imobiliário Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, hoje engloba 34 fundos com volume de recursos de R$ 9,2 bilhões. A Caixa Econômica Federal, com R$ 5 bilhões em fundos imobiliários, e a Rio Bravo, com R$ 4,1 bilhões e uma carteira de 27 fundos, vêm logo atrás.
Os fundos da Brazilian Mortgages valorizaram 21,6% até abril deste ano contra 3% de Selic e 9% do Ibovespa antes da grande queda de maio. Dois dos fundos do grupo são o Torre Almirante, na avenida Almirante Barroso, no Centro do Rio, alugado à Petrobras, e o Torre Eldorado, do Shopping Eldorado, em São Paulo.
Os fundos da Rio Bravo tiveram este ano rentabilidade de 15% até abril. Só o Pátio Higienópolis, que tem patrimônio de R$ 370 milhões e garante rentabilidade com o aluguel das lojas do Shopping Higienópolis, subiu 40%. A cota, vendida por R$ 100,00 no lançamento, em 1999, hoje vale R$ 630,00. O Fundo de Renda Corporativa, mais conservador e com patrimônio de R$ 190 milhões, acumulou variação de 20% nos quatro primeiros meses deste ano.
A CEF se prepara para oferecer ao mercado nos próximos nove meses R$ 1,5 bilhão em novas ofertas em fundos imobiliários. A Caixa tem ainda entre as carteiras que administra o Fundo de Investimentos Almirante Barroso, do prédio do banco no Centro do Rio, o Porto Maravilha, que capitalizou a prefeitura carioca para a revitalização da região portuária da cidade, e o Caixa Cedae, que capitalizou R$ 80 milhões para a construção da nova sede da companhia de abastecimento de água do Rio. O FII BB Progressivo, com ativos locados para o Banco do Brasil no Rio e em Brasília teve a melhor valorização de cota em 2011: 50%.

Valor Econômico, Paulo Vasconcellos, 14/jun

terça-feira, 26 de junho de 2012

Três saltos triplos


Em épocas de crise econômica, tradicionalmente, investidores fogem da volatilidade das bolsas e buscam investimentos mais seguros, como títulos de renda fixa. Os papéis lastreados em imóveis - como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e as Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs) - têm conquistado a preferência dos brasileiros nos últimos anos. É o que revela a unidade de títulos e valores mobiliários da Cetip, comandada pelo executivo Carlos Ratto. Desde maio de 2008, o estoque evoluiu 9 vezes, de R$ 15,5 bilhões para R$ 133,1 bilhões. Uma das explicações é que os títulos são isentos de imposto de renda para o investidor pessoa física. "Na situação de juros em queda, a isenção é um forte atrativo. Além disso, os títulos estão lastreados em ativo fixo, o imóvel", diz Fábio Zenaro, da Cetip. 


Brasil Econômico, Encontro de Contas, 26/jun

Contratos novos de aluguel sobem 14% em São Paulo


Os contratos novos de aluguel residencial na cidade de São Paulo subiram, em média, 14,1% nos últimos 12 meses terminados em maio, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação). Na relação com abril, a variação foi de 1,5%.

De acordo com Roberto Akazawa, gerente da associação, a escassez de oferta é o que mantém os aumentos superiores à inflação.
Mas, ainda segundo o Secovi-SP, a tendência é que essa distância diminua.
O aumento de preços foi puxado pelos imóveis menores, de um e dois quartos.
"O pico de aumento foi em novembro [quando a alta foi de 19,8%]. A partir daí, a tendência tem sido de redução do ritmo porque os preços estão em um patamar elevado", afirma Akazawa.

Folha de São Paulo, 26/jun


Venda de apartamentos novos cresce mais de 12% em São Paulo no primeiro quadrimestre


De janeiro a abril deste ano as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo cresceram 12,5% na comparação com igual período do ano passado. Foram comercializadas 7.407 unidades ante 6.584. O volume financeiro foi 6,9% superior ao registrado no primeiro quadrimestre de 2011 alcançando R$ 3,6 bilhões ante R$ 3,4 bilhões.

Os dados são da Pesquisa Sobre Mercado Imobiliário realizada pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Ainda de acordo com a pesquisa, o ritmo de escoamento também aumentou. No período de 12 meses até dezembro, foram negociados 56,7% dos lançamentos. Em abril deste ano, o percentual atingiu 60,4%.
Esse desempenho ficou acima do esperado pelo setor. "Nós já estávamos prevendo um aumento das vendas, mas o nível alcançado foi surpreendente", avaliou Claudio Bernardes, presidente do Secovi. Ele observou, no entanto, que vem ocorrendo um ajuste entre a demanda e a oferta. Nos quatro primeiros meses do ano, o número de unidades à venda somou 17.632 - 10,6% menor do que o estoque registrado, em dezembro (19.731). Em abril, o total vendido (2.007 unidades) foi 9,7% inferior ao registrado em março.
Bernardes garantiu que apesar da queda nos lançamentos, os valores dos imóveis não têm sofrido reajustes e que a maioria das ofertas é de apartamentos ou casas para as famílias de nível intermediário de renda. Cerca de 70% das unidades com dois dormitórios situa-se na faixa de até R$ 350 mil.
Por meio de nota, o Secovi citou levantamento da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), que indica o lançamento, em abril, de 1.622 imóveis, um crescimento de 2,8% sobre o mês anterior. No acumulado no primeiro quadrimestre houve recuo de 27,6% com 5.257 imóveis ante 7.262, no mesmo período de 2011.

Jornal do Commercio, 26/jun

Aberta a 1ª galeria do Túnel da Saúde na Zona Portuária


Nesta segunda-feira, o prefeito Eduardo Paes acionou a detonação para abertura da primeira galeria do Túnel da Saúde, que faz parte da Binário do Porto, via que fará a distribuição do tráfego no entorno do Centro e entre os bairros da Zona Portuária.
- Aqui começamos a materializar o sonho que permitirá que o elevado da Perimetral possa ser demolido. A Via Binário permitirá um maior fluxo de veículos nessa região. Esse é um projeto que não custa nada para a Prefeitura. É fruto de uma parceria público-privada. Todos os recursos são provenientes da valorização imobiliária - disse o prefeito.
Em nove meses de obra, o Túnel da Saúde, que terá três faixas de rolamento de ida, três de volta e também servirá de passagem para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), chegou a 20% das escavações. Com previsão de conclusão em junho de 2013, o túnel, de 70 metros, terá 3,5 Km de extensão e será paralela à Avenida Rodrigues Alves.
Com as obras realizadas pela Concessionária Porto Novo, a Via Binário do Porto terá capacidade de transportar 4.500 veículos por hora em horários de pico. Quando o novo sistema for concluído, este conjunto de ruas vai elevar a capacidade de tráfego de 7.600 para 10.500 veículos por hora em momentos de pico no trânsito. No conjunto, as vias Binário do Porto e Expressa (ampliação da Avenida Rodrigues Alves e construção de um túnel de 1.540 metros quadrados) vão elevar o número de faixas de rolamento de oito para 12, o que representa 50% de acréscimo em pistas.
Além do Túnel da Saúde, o Túnel do Binário (1.480 metros) também integra o complexo da Via Binário do Porto. Começa na Rua Primeiro de Março, passa sob o Morro de São Bento e a Praça Mauá até desembocar na Rua Antônio Laje, próximo ao Moinho Fluminense. Deste ponto, segue em nível pela antiga Via Trilhos.
Responsáveis pela conexão entre a Via Binário do Porto, Ponte Rio-Niterói e Linha Vermelha, as alças que farão a ligação da Via Binário do Porto ao Viaduto do Gasômetro estão em andamento desde o mês de abril. As intervenções - que ainda prevêem 17 quilômetros em ciclovias mais 30 quilômetros de VLT - têm papel fundamental na melhora do trânsito na área. Sua conclusão, no início de 2013, torna possível iniciar a demolição do Elevado da Perimetral em abril.

Monitor Mercantil, 26/jun



Inea aprova licença para metrô na Zona Sul



Órgão, porém, determina mudança nos acessos, criação de bicicletários e redução no número de árvores transplantadas
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, apresentaram na tarde desta segunda-feira a licença de instalação (LI) para as obras de expansão do metrô na Zona Sul. A LI foi aprovada com uma série de restrições, entre elas a redução do número de árvores a serem derrubadas (de 113 para 77), e a ainda a obrigação de que 400 sejam plantadas na região. Outra medida adotada pelo Conselho Diretor do Inea foi a proibição de novos estabelecimentos comerciais, uma das reivindicações da população. Também está prevista a instalação de bicicletários em todas as estações.
- Estão vedados os estabelecimentos comerciais para que não haja competição com o comércio local - disse Minc, que acrescentou que os acessos à estação na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, não serão por dentro da praça.
Além da preservação ambiental, o consórcio responsável pela obra terá que se comprometer em manter o aspecto recreativo da praça, que será restaurada.
Outra modificação estabelecida pela LI é com relação ao traçado do futuro itinerário Humaitá-Jardim Botânico-Gávea:
- O metrô não vai passar mais por trás do Parque Lage, nem por cima da Rua Jardim Botânico porque isso afetaria os lençóis freáticos. O que ficou acertado é que, daqui a seis meses, a Concessionária Rio-Barra vai apresentar um novo projeto executivo, pelo qual o metrô vai passar pela frente do Parque Lage e por baixo da Rua Jardim Botânico - disse o secretário Minc.
Apesar das restrições anunciadas pela Secretaria do Ambiente, a coordenadora da ONG Projeto de Segurança de Ipanema, Ignez Barreto, afirma que o projeto ainda vai degradar a Praça Nossa Senhora da Paz e afetar o lazer no local.
- Mesmo que os acessos fiquem no entorno, serão cerca de 40 mil pessoas por dia circulando na praça. As praças do Rio de Janeiro estão acabando por causa disso: elas deixaram de ser praças e se viram lugar de trânsito de pedestres - disse Ignez, que defende que as saídas sejam na Rua Visconde de Pirajá, entre as Ruas Maria Quitéria e a Garcia d'Ávila.
Já para o presidente da Associação de Moradores de Ipanema, Carlos Monjardim, as contrapartidas impostas pela Secretaria e pelo Inea vão beneficiar a população.
- Não podemos ser contra o progresso. A obra já está decidida e aprovada. O que cabe às associações é tentar minimizar os transtornos. Tivemos uma reunião com o subsecretário da Casa Civil, Rodrigo Vieira, há duas semanas e tivemos essa garantia da redução do número de árvores retiradas e também a avaliação da possibilidade de indenização, por parte do consórcio, para os comerciantes que tiverem queda no faturamento no período das obras.
Carlos acrescentou que a Associação Comercial de Ipanema propôs a utilização dos tapumes das obras como publicidade para os comerciantes locais.
- Vamos iniciar um estudo com a prefeitura e com o Governo do estado para que esses tapumes beneficiem os próprios comerciantes. Também vamos avaliar de maneira muito criteriosa a queda de faturamento por causa das obras.
Acesso para o metrô na Lagoa ainda não foi oficialmente apresentado
Segundo o chefe de serviço do Inea, Maurício Couto, a possibilidade de haver uma saída de ventilação do metrô para a Lagoa ainda não foi apresentada oficialmente ao instituto.
- A RioTrilhos ainda não tem nada oficial sobre essa proposta. Mas, havendo esse acesso, ele poderá ser uma área de serviço do metrô ou entrada de passageiros.

O Globo, 26/jun


Previ quer 6% de seus recursos alocados em imóveis em 2012



A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), tem como meta chegar ao fim do ano com 6% de seu portfólio investido em imóveis, segundo Marco Geovanne, diretor de Participações da instituição, para quem não há bolha imobiliária no País. Atualmente, investimentos imobiliários representam entre 4,5% e 5% da carteira da Previ. O alvo são prédios comerciais e shopping centers. "Percebemos que o mercado [imobiliário] cresceu muito, mas percebemos ainda demanda muito grande por espaço. Temos muitos prédios que alugamos e esses prédios têm procura bastante forte, principalmente no eixo Rio-São Paulo", afirmou Geovanne, discordando da existência de bolha no mercado de imóveis, após participar de conferência sobre governança corporativa, ontem, no Rio.

No mercado de ações, o planejamento de investimentos da Previ foca em três setores: petróleo e gás, consumo e infraestrutura. As participações em consumo estão concentradas no setor de shopping centers. "Queremos aproveitar o crescimento de renda do brasileiro, a queda do desemprego. Apesar de todo o cenário conturbado lá fora, há oportunidades na área de consumo", disse Geovanne, destacando galpões logísticos como um investimento complementar.
Neoenergia
A Previ não foi informada, por parte da Iberdrola, do interesse da companhia espanhola de vender sua participação na Neoenergia, afirmou Geovanne. A Previ integra o bloco de controle da Neoenergia ao lado da Iberdrola. "A Neoenergia é um ativo excelente. Não fomos informados de que eles [a Iberdrola] vão vender. Então, nem avalio se tenho que comprar ou não a participação deles", afirmou Geovanne.
No longo prazo, porém, a Previ terá que diminuir sua participação na Neoenergia, hoje em 49%. Pelas regras da Previc, os fundos não podem ter mais de 25% de participação em uma empresa.

DCI, 26/jun


Vitality Center - Lojas e Salas Comerciais - Nova Iguaçu

Direcionado aos profissionais da área de saúde; com área privativa entre 28 e 56m² (salas) e 22 e 301m² (lojas).
Infraestrutura moderna, com auditório com 50 lugares, sala de reunião, sala de espera e praça de alimentação.
Em excelente localização da região.
Obras avançadas!

Ficha técnica

  • Endereço: Avenida Dr. Mario Guimarães, 318
  • Cidade: Nova Iguaçu
  • Bairro: Nova Iguaçu
  • No de quartos: Lojas e Salas Comerciais
  • Área: 28,31 - 56,95m² (salas); 22 - 301m² (lojas)
  • Vagas garagem
  • Realizadores: Novanil
  • Status da obra: Construção

Características do empreendimento

  • Sala de Reunião
  • Hall de Acesso
  • Auditório
  • Galeria de Lojas
  • Praça de Alimentação

VITALITY_ACESSO.jpg       VITALITY_FACHADA.jpg    VITALITY_AUDITÓRIO.jpg    VITALITY_LOBBY.jpg

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Bosque das Aguas - Apartamento - 2 e 3 quartos - Nova Iguaçu

Bosque das Águas
Apartamentos de 2 e 3 quartos em Nova Iguaçu; área privativa de 70,83 a 148,33m², unidades com suíte e varanda, coberturas lineares com churrasqueira e piscina.
Clube privativo com lazer completo, estacionamento exclusivo.
Facilidade de acesso às principais vias da região, a poucos minutos do Centro de Nova Iguaçu, próximo ao comérico e a serviços em geral.
Garanta já sua unidade!

Ficha técnica

  • Endereço: Estrada Plinio Casado, 2531
  • Cidade: Nova Iguaçu
  • Bairro: Nova Iguaçu
  • No de quartos: 2 e 3 quartos
  • Área: 70 - 148m²
  • Vagas garagem
  • Realizadores: Adalex
  • Status da obra: Lançamentos

Características do empreendimento

  • Piscina com Raia
  • Deck Molhado
  • Piscina Infantil
  • Fitness
  • Churrasqueira
  • Salão de Festas
  • Espaço Zen
  • Brinquedoteca
  • Lan House
  • Spa
  • Redário
  • Salão de Jogos Infanto-Juvenil
  • Acesso
  • Sauna






Rossi Exclusivo - Apartamento - 3 e 4 quartos - Nova Iguaçu

Unidades com área privativa entre 94,88 e 123,43m²; 1 a 3 suítes, varanda gourmet e 1 ou 2 vagas de garagem. 
Ampla área de lazer e total segurança.
Empreendimento reúne sofisticação, exclusividade em uma das regiões que mais se desenvolvem na Baixada Fluminense.
Garanta já sua unidade.

Ficha técnica

  • Endereço: Rua Mauro de Almeida Flores
  • Cidade: Nova Iguaçu
  • Bairro: Nova Iguaçu
  • No de quartos: 3 e 4 quartos
  • Área: 94 - 123m²
  • Vagas garagem: 1 ou 2 vagas
  • Realizadores: Rossi Residencial
  • Status da obra: Lançamentos

Características do empreendimento

  • Hidromassagem
  • Sauna a Vapor
  • Solarium
  • Deck Molhado
  • Piscina Infantil
  • Espaço Gourmet
  • Fitness
  • Churrasqueira
  • Salão de Festas
  • Espaço Zen
  • Brinquedoteca
  • Piscina Adulto
  • Cinema
  • Sala de Repouso
  • Playground
  • Acesso
  • Pergolado
  • Ducha
  • Vestiário







NOVA IGUAÇU - SUPREME IGUAÇU NEP_UNIDADES HOTELEIRAS -










Avant Residencial - Apartamento - 2 e 3 quartos


Apartamentos de 2 e 3 quartos no Centro de Duque de Caxias. 
Unidades tipo com área privativa entre 66,80 e 91,90m²; coberturas com área até 200m²; possui 2 vagas de garagem.
Infraestrutura de lazer e segurança.
Excelente localização, próximo ao Centro e de todos os serviços da região.

Ficha técnica

  • Endereço: Rua General Mitre, 137
  • Cidade: Duque de Caxias
  • Bairro: 25 de Agosto
  • No de quartos: 2 e 3 quartos
  • Área: 67 - 200m²
  • Vagas garagem: 1 ou 2 vagas
  • Realizadores: PDG
  • Status da obra: Pronto para morar

Características do empreendimento

Hidromassagem, Deck Molhado, Piscina Infantil, Espaço Gourmet, Fitness, Forno de Pizza, Churrasqueira, Salão de Festas, Salão de Jogos, Espaço Zen, Brinquedoteca, Piscina Adulto, Salão de Festas Infantil, Spa, Cinema, Sala de Repouso, Espaço Teen, Redário, Sauna, Espaço de Leitura, Espaço Infantil.

DUQUE_DE_CAXIAS_Avant_BRINQUEDOTECA.jpg          DUQUE_DE_CAXIAS_Avant_CHURRASQUEIRA.jpg

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Supreme Caxias Comfort Hotel - Lojas, Salas Comerciais e Suítes Hoteleiras - Duque de Caxias

Supreme Caxias Comfort Hotel - Lojas, Salas Comerciais e Suítes Hoteleiras 
Duque de Caxias

Suítes hoteleiras em Duque de Caxias. 
PLATINUM BUSINESS CENTER é o prédio comercial composto de 13 pavimentos tipo, heliponto e salas com área privativa entre 20 e 28m²;
SUPREME MALL é composto de 7 lojas , 2 restaurantes e 1 bar/chopperia;
GO INN é o prédio hoteleiro composto de 12 pavimentos tipo, lobby, restaurante/coffee shop, suítes com área privativa a partir de 15,96m²;
COMFORT HOTEL é o prédio hoteleiro composto de 11 pavimentos tipo, área de lazer e restaurante.
Empreendimento com segurança e conforto, localizado próximo aos pólos industriais e comerciais em grande desenvolvimento da região.

Ficha técnica

  • Endereço: Rodovia Washington Luiz, km 13
  • Cidade: Duque de Caxias
  • Bairro: Duque de Caxias
  • No de quartos: Lojas, Salas Comerciais e Suítes Hoteleiras
  • Área: A partir de 15,96m²
  • Vagas garagem
  • Realizadores: NEP
  • Status da obra: Lançamentos

Características do empreendimento

  • Quadra Esportiva
  • Churrasqueira
  • Sala de Repouso
  • Hall Social
  • Piscina
  • Acesso
  • Sauna
  • Restaurante