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sexta-feira, 27 de julho de 2012
Hotelaria
A Brasil Brokers inicia mês que vem as vendas do Heritage Design Hotel, projeto da Calper, no Recreio. A inspiração foi o Yas Marina, que fica no autódromo de Abu Dhabi. Serão 279 unidades, no valor total de R$ 136 milhões.
O Globo, Negócios & cia, 27/jul
Scena Laguna
Apartamentos de 3 e 4 quartos na Barra da Tijuca.
Empreendimento exclusivo.
Antecipe-se ao lançamento.
Unidades com área privativa de 156m²
Possui 2 vagas de garagem por unidade
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Todo em porcelanato
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Plantas privilegiadas
Você poderá morar em 3 ou 4 quartos
Infraestrutura de lazer completa
Localizado em área residencial exclusiva
Apenas 70 unidades em um terreno de 8.891m².jpg)
Vista privilegiada para a Lagoa de Jacarepaguá e Parque da Orla.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Selic deve sofrer novo corte de 0,5 ponto percentual na reunião do Copom desta semana
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC)
esperam mais uma redução da taxa básica de juros, a Selic, de 0,5 ponto
percentual. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se amanhã
(10) e quarta-feira para definir a Selic, que atualmente está em 8,5%
ao ano.
Na última reunião, em maio, o Copom reduziu a taxa
em 0,5 ponto percentual. De acordo com as estimativas, depois de chegar a 8% ao
ano este mês, a expectativa é que haja novo corte em igual patamar (0,5 ponto
percentual) na reunião do comitê em agosto, quando a Selic deve chegar a 7,5% ao
ano. A previsão é que a Selic permaneça nesse nível até o fim do ano. Para o
final de 2013, a projeção caiu de 9% para 8,5% ao ano.
O Copom reduz a Selic quando considera que a
inflação está sob controle e quer estimular a atividade econômica. No sentido
oposto, a taxa é elevada quando a autoridade monetária avalia que a economia
está muito aquecida, com alta dos preços. Então, o Copom sobe a taxa para
incentivar a poupança, desestimular o consumo e segurar a inflação.
De acordo com as expectativas dos analistas, a
inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve
fechar 2012 em 4,85% ao ano. Essa é a oitava queda consecutiva na projeção. Na
semana passada, a estimativa era 4,93%. Para 2013, a projeção para o IPCA é
5,5%, mantida há duas semanas.
A estimativa para o crescimento da economia caiu
pela nona semana seguida. Desta vez, a projeção de expansão do Produto Interno
Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de
2,05% para 2,01%, este ano. Para 2013, a projeção de crescimento permanece em
4,2%.
A expectativa para a produção industrial caiu pela
sexta vez consecutiva, ao passar de 0,39% para 0,1%, este ano. Para 2013, a
expectativa é que haverá uma retomada, com a previsão ajustada de 4,3% para
4,25%.
Com a economia em ritmo mais lento este ano, o
governo tem adotado medidas de estímulo à atividade econômica. Uma delas é a
redução da Selic, pelo BC, que tem cortado a taxa desde agosto do ano
passado. O governo
também prorrogou a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) dos eletrodomésticos da linha branca por dois meses e a redução do imposto
para o setor de móveis por três meses.
No último dia 29, o governo anunciou ainda a
prorrogação da redução do PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade
Social (Cofins) sobre o macarrão até dezembro. No dia 21 de maio, o governo
reduziu o IPI para incentivar a indústria automobilística, que enfrentava
redução nas vendas.
O governo também anunciou o Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, com medidas para agilizar
as compras governamentais, dando preferência à aquisição de produtos da
indústria nacional, e estimular, com isso, a economia interna. Também houve
redução da Taxa
de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 6% para 5,5%.
Agência Brasil
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domingo, 8 de julho de 2012
Bagunça no terraço terá que ser escondida
Prefeito vai propor lei proibindo que caixas d'água e casas de máquinas de novos edifícios fiquem aparentes
Depois da guerra contra os outdoors e as antenas de telefonia, a prefeitura quer agora proibir que caixas d'água, casas de máquinas e outros equipamentos localizados nos terraços dos edifícios enfeiem a paisagem da cidade. O pacote de ações para a preservação do Rio como Patrimônio da Humanidade prevê a proposição da chamada Lei do Coroamento. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, a intenção é impor aos novos empreendimentos que as fachadas sejam estendidas, para que a visão desses equipamentos não vaze.
- Não podemos impor que isso aconteça nos prédios já construídos, mas, ao coibir em novas construções, já estamos pensando no futuro da paisagem da cidade - afirmou Paes.
Projeto é visto com bons olhos por especialistas
A iniciativa da prefeitura foi bem recebida por especialistas. O arquiteto e professor da PUC-Rio Alfredo Britto acredita que a medida valoriza o visual da cidade.
- Não precisaria de lei se a prática da arquitetura já tivesse incorporado isso em todas as construções. O Rio merece construções coerentes com a sua paisagem, que é linda. Nos prédios ícones da década de 50, o coroamento era aplicado e respeitado - afirmou.
Na opinião do presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), José Conde Caldas, a medida vai colaborar também para aumentar a fiscalização dos edifícios que constroem anexos em suas coberturas:
- Como arquiteto, acho um absurdo o que as coberturas dos prédios fazem, por exemplo. Constroem praticamente uma casa em cima do prédio. Vejo com bons olhos o projeto de lei.
Para a diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, Denise Machado, a ideia pode de proteger a paisagem é válida, mas precisa ser vinculada junto com outras iniciativas:
- É uma boa ideia para proteger a paisagem. Isso é possível de ser feito, mas também é preciso pensar em outras situações que agridem muito mais a paisagem do Rio como a ocupação desordenada de favelas, problemas de infraestrutura e o descuido com a Baía de Guanabara - acredita Denise.
No mês passado, a prefeitura, através da Secretaria de Ordem Pública (Seop), começou a retirar antenas de telefonia móveis na cidade. Em outubro de 2011, o prefeito Eduardo Paes publicou um decreto regulamentando a utilização desse tipo de equipamento. O primeiro aparelho que foi alvo da fiscalização estava localizado no Clube Costa Brava, no Joá, e vinha sendo motivo de reclamações de moradores. A ação, no entanto, foi isolada. As operadoras de celular solicitaram a ampliação do prazo para adequação até outubro deste ano.
Uma briga à parte em torno da paisagem carioca envolve os outdoors e painéis publicitários instalados na Zona Sul e no Centro. Primeiro, o prefeito Eduardo Paes publicou um decreto proibindo esses equipamentos em 22 bairros, o chamado "Rio Limpo". Respaldada por uma liminar judicial, porém, uma empresa de telefonia instalou no mês passado um grande outdoor na fachada de um edifício na Avenida Beira-Mar. Paes então assinou um novo decreto proibindo novas autorizações para a exibição de publicidade, nas regiões permitidas, às empresas que continuarem violando a proibição.
Os cartazes colados em muros e tapumes, espalhados por regiões como Lapa e Catete, também são proibidos, e a atribuição de retirá-los é da Comlurb. Já banners, anúncios e pôsteres de eventos culturais exibidos em museus, teatros ou cinemas não se encaixam nessas regras. Mas a norma diz que essas propagandas não podem ultrapassar 10% do tamanho da fachada do prédio.
O Globo, Ruben Berta e Thamine Leta, 06/jul
Obras da Transolímpica começam a sair do papel
Com investimentos de R$ 1,55 bilhão, sendo R$ 1,072 bilhão da prefeitura, projeto ligará a Barra da Tijuca a Deodoro. Previsão de conclusão é em dezembro de 2015
A prefeitura do Rio de Janeiro inicia hoje, por Sulacap, na Zona Oeste, a construção da Transolímpica, via expressa que ligará a Barra da Tijuca à Avenida Brasil, na altura de Magalhães Bastos, além de Deodoro. Orçada em R$ 1,55 bilhão, dos quais R$ 1,072 bilhão em recursos do tesouro municipal, o projeto está incluído no caderno de encargos dos Jogos Olímpicos de 2016. A previsão é que a obra fique pronta em dezembro de 2015.
Com 23quilômetros (km) de extensão, o corredor terá uma via expressa com pedágio para carros e um Bus Rapid Traffic (BRT). O projeto terá ainda uma licitação, prevista pela prefeitura para 2013, para concluir um trecho de 3 km, apenas do BRT, até a Vila Militar, em Deodoro.
A obra está a cargo do consórcio Rio Olímpico, formado pela Odebrecht, Invepar e CCR/SA, que ganhou a licitação para explorar a concessão da via expressa por 35 anos.
De acordo com a prefeitura, o estudo sobre o número total de desapropriações ainda está sendo produzido, porque os imóveis ainda não começaram a ser cadastrados. Já se sabe que a maioria das casas e lojas que serão desocupadas fica em Jacarepaguá e Sulacap. A expectativa é que o total de desocupações para a Transolímpica seja menor do que na Transoeste, que chegou a 2,5 mil imóveis O BRT da Transolímpica contará com 18 estações, além de dois terminais, integrando-se a TransOeste (na Avenida das Américas), a Transcarioca, na Taquara, e a Transbrasil, em Magalhães Bastos. Durante a Olimpíada, o corredor fará ainda a ligação da Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca, ao Parque Radical de Deodoro, onde serão realizadas as provas de pentlato moderno, esgrima, tiro e mountain bike.
Jornal do Commercio, 04/jul
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Trem-bala terá licitação internacional
Depois de passar um bom tempo no limbo, o projeto do trem de alta velocidade (TAV) foi efetivamente retomado pelo governo. Até o fim deste ano, apurou o Valor, a estatal Etav, criada recentemente para coordenar o empreendimento, fará uma licitação internacional para contratar a empresa ou consórcio que assumirá a elaboração do projeto executivo de engenharia do trem-bala. A decisão de promover uma concorrência internacional deve-se ao fato de o Brasil não ter mão de obra especializada nesse tipo de projeto. A expectativa do governo é que empresas nacionais associem-se a companhias estrangeiras de engenharia para disputar a licitação.
O estudo que ajudará a aprofundar questões técnicas e a afastar dúvidas sobre a viabilidade do trem planejado para ligar Rio, São Paulo e Campinas deverá demorar ao menos um ano para ser concluído. As estimativas preliminares apontam que o projeto de engenharia custará cerca de R$ 540 milhões, uma conta que será paga com recursos da Etav.
Com a entrada em cena da nova estatal, ficará a cargo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a realização dos dois leilões para contratar os consórcios que assumirão a obra. O Valor apurou que o primeiro edital - que prevê a contratação do operador do trem e da tecnologia que irá suportar o projeto - já está pronto e aguarda apenas um sinal verde do Ministério dos Transportes para que seja divulgado e submetido a consulta pública. Há expectativa que essa publicação possa ocorrer ainda neste mês. Feita a consulta, que deverá durar ao menos 45 dias, a ANTT irá analisar as sugestões, para então divulgar um texto definitivo. A realização do leilão, no entanto, só poderá ocorrer seis meses após essa divulgação. Esse prazo será dado para que as empresas interessadas no empreendimento tirem suas dúvidas e formulem propostas. A falta de tempo para analisar o projeto foi o principal argumento apresentado pelas empresas para desistirem de tentativas anteriores de licitar a obra. Na prática, o novo cronograma faz com que a primeira licitação do TAV, então planejada para ocorrer até o fim deste ano, seja feita somente no segundo trimestre de 2013, isto é, praticamente daqui a um ano.
Para não perder mais tempo, a Etav quer fazer a contratação do projeto executivo antecipadamente, adiantando os estudos até onde for possível, enquanto não acontece o leilão que definirá o gestor e a tecnologia que será utilizada no empreendimento.
São remotas, portanto, as chances de a ANTT realizar, ainda no ano que vem, o segundo leilão do trem-bala, para escolher o consórcio que cuidará da construção de toda a infraestrutura que suportará o TAV. Isso ocorre porque, para publicar esse segundo edital, a agência precisa ter nas mãos o projeto executivo pronto. Paralelamente, também terá que obter a licença ambiental prévia do empreendimento, que é concedida pelo Ibama. O órgão ambiental já assinou um termo de referência com a ANTT, liberando ações preliminares para viabilizar o licenciamento da obra. Um grupo de empresas de consultoria foi contratado pela agência e trabalha em levantamentos de flora, fauna e impacto urbanístico, além de patrimônio histórico e arqueológico.
A Etav, conforme anunciado pelo governo, vai ser liderada por Bernardo Figueiredo. Ex-diretor geral da ANTT, Bernardo foi convidado para assumir o posto pelo ministro dos Transportes, Paulo Passos. O Valor apurou que a diretoria da estatal também terá a participação de Helio Mauro França, que atualmente ocupa a superintendência da agência reguladora e que participa do projeto desde o início.
Pelo plano do governo, a Etav terá uma participação de aproximadamente 10% em todo o empreendimento. Há possibilidade dessa fatia ser ampliada, mas essa hipótese não é avaliada pelo Ministério dos Transportes neste momento. Além de financiar os custos com projeto executivo, a estatal vai bancar os gastos socioambientais e de desapropriação da obra, os quais estão estimados em R$ 3 bilhões.
Depois de reformular todo o edital do projeto, que passou por três tentativas frustradas de leilão, o governo mexeu nas regras de remuneração para atrair a iniciativa privada. Pelo novo modelo, a taxa de retorno do projeto como um todo foi calculada em 6,32%. Esse índice está próximo dos 6,46% estabelecidos para o leilão dos aeroportos e abaixo dos 8% definidos nas concessões de rodovias federais. A remuneração sobre o capital próprio investido pelos acionistas ficou em 11,7% anuais. O financiamento público do projeto, que é liderado pelo BNDES, atingirá cerca de R$ 22 bilhões. O contrato de concessão do TAV terá duração de 40 anos. Pelas regras já conhecidas, o tempo da viagem expressa (sem paradas intermediárias) entre Rio e São Paulo deverá ser de até 99 minutos.
Com o projeto executivo, o governo quer responder, de uma vez por todas, questões básicas, como o preço da obra e a demanda projetada. As estimativas para a construção do trem-bala variam de R$ 34 bilhões, valor defendido pelo governo até o ano passado, até mais de R$ 50 bilhões, conforme cálculos apresentados pelas empreiteiras interessadas em tocar as obras.
O levantamento técnico também vai sinalizar o potencial financeiro atrelado à exploração imobiliária ao longo dos 511 quilômetros do traçado. A intenção do governo é demonstrar para cada consórcio qual o valor estimado para o arrendamento da infraestrutura e, principalmente, qual é o potencial imobiliário do empreendimento. O modelo prevê que a exploração comercial das estações do trem-bala, como a oferta de hotéis, apartamentos e lojas, entre outros, fique nas mãos do consórcio de empreiteiras que construirá a infraestrutura do projeto.
O governo sinaliza que franceses (representados pela Alstom), alemães (Siemens), japoneses (Hitachi, Mitsubishi e Toshiba) e coreanos (Hyundai e Samsung) continuam interessados no empreendimento.
A retomada do trem-bala e a discussão de um cronograma mais preciso da obra deverá ser tema de uma reunião marcada para a próxima segunda-feira, entre os ministérios dos Transportes, Planejamento e Casa Civil. O TAV, que no mais recente balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi carimbado com obra em ritmo "adequado", foi idealizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para rodar em 2014, ano da Copa do Mundo.
Se o cronograma atual não sofrer mais nenhuma mudança, tudo indica que, em 2014, ocorrerá o início das obras. Com prazo estimado de seis anos para ser concluído, o trem de alta velocidade estaria concluído em 2020.
Valor Econômico, André Borges, 06/jul
Inflação desacelera para menor índice desde agosto de 2010
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é o índice oficial da inflação, ficou em 0,08% em junho, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (6).
O resultado é o menor desde agosto de 2010, quando o IPCA havia ficado em 0,04%.
Em maio, a taxa havia sido de 0,36%. De janeiro a junho, a inflação acumula alta de 2,32%.
Com esse resultado, o IPCA dos últimos 12 meses ficou em 4,92%. Esta é a menor taxa desde setembro de 2010 (4,70%).
A forte desaceleração de maio para junho decorreu principalmente por conta da deflação do grupo transporte (-1,18%).
O resultado foi influenciado especialmente pela queda de 5,48% nos preços dos automóveis novos, que ocorreu após a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Com os novos em queda, os carros usados também caíram de preço (-4,12%).
Ainda no grupo transporte registraram redução o álcool (-1,24%) e gasolina (-0,41%).
Também contribuíram para a freada da inflação a queda do preço da energia elétrica (-0,67%) e dos eletrodomésticos (-1,2%).
A menor pressão dos artigos de vestuários (0,39%) e dos remédios (0,05%) foram outros fatores que ajudaram a conter a inflação.
O grupo alimentação registrou alta de 0,68% em junho, pouco abaixo da taxa de 0,73% em maio. A pequena desaceleração se deveu à queda dos preços do feijão (-1,63%).
Folha de São Paulo, Pedro Soares, 06/jul
Inflação da construção civil avança para 0,7% em junho, diz IBGE
Índice acelerou no mês; em maio, taxa ficara em 0,66%
A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) avançou para 0,70% em junho, após registrar taxa de 0,66% em maio, informou o IBGE. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,26% no ano, e de 5,08% em 12 meses.
O custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 836,06 em junho, dos quais R$ 447,28 foram relativos aos materiais e R$ 388,78 relativos à mão de obra. Em maio, esse custo totalizava R$ 830,28. A parcela da mão de obra apresentou alta de 1,32% nos preços, ficando 0,04 ponto percentual abaixo da inflação observada no mês anterior (1,36%), enquanto os materiais, com 0,16%, em junho, registraram alta de 0,09 ponto percentual em relação a maio (0,07%). Os acumulados em doze meses foram: 9,57% (mão de obra) e 1,47% (materiais).
A Região Sul, com inflação de 1,8%, ficou com a maior taxa regional em junho deste ano. Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, Santa Catarina registrou a maior taxa mensal entre os locais pesquisados, 6,04%. Os demais resultados foram: 1,49% (Centro-Oeste); 0,68% (Nordeste); 0,28% (Sudeste) e 0,28% (Norte). O Sul também apresentou a maior variação (7,01%) nos últimos 12 meses. Em relação aos acumulados, entretanto, a maior taxa foi a do Sudeste (4,14%). Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 877,81 (Sudeste); R$ 838,56 (Norte); R$ 833,09 (Sul); R$ 832,17 (Centro-Oeste) e R$ 787,30 (Nordeste).
O Globo Online, 06/jul
segunda-feira, 2 de julho de 2012
País avança de forma sustentável e será vanguarda em águas ultraprofundas, diz professor.
O tema será discutido por representantes da indústria petrolífera de 41 países, que estarão reunidos no Rio de Janeiro de hoje a sexta-feira.
2 de julho de 2012 - O Brasil e a Petrobras vêm avançando de forma sustentável e contínua no desenvolvimento de tecnologias que permitam a exploração e produção de petróleo e gás em águas cada vez mais profundas e certamente está na vanguarda da exploração de petróleo na área do pré-sal, disse o professor Segen Stefen, diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).
O tema será discutido por representantes da indústria petrolífera de 41 países, que estarão reunidos no Rio de Janeiro de hoje a sexta-feira. A 31ª edição da International Conference on Ocean, Offshore and Arctic Engeneering (Omae 2012) terá como temas os oceanos, a exploração e produção de petróleo e gás nas áreas do pré-sal e o desenvolvimento das tecnologias offshore. O encontro ocorre no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, e é considerado estratégico para as empresas com interesse no Brasil.
Segundo Stefen, o Brasil hoje é líder mundial no desenvolvimento das pesquisas para a exploração offshore e, com isso, tem atraído grandes empresas. Muitas estão, inclusive, estabelecendo aqui centros de pesquisa para trabalhar em assuntos ligados ao pré-sal e à exploração em águas profundas.
Apesar dos avanços já obtidos, ele admite que a atividade implica riscos e que acidentes de percurso ainda poderão ocorrer. "É óbvio que na medida em que avançamos em direção a fronteiras do conhecimento, INDcada vez em situações mais críticas, mais difíceis, se faz necessário responder a isso com maior conhecimento, engenharia e tecnologia. E é isso que estamos fazendo", disse Stefen.
Para ele, no entanto, "é necessário lembrar que o homem, para chegar à lua, sofreu fracassos ao longo do caminho. No caso do desafio em águas profundas, há um paralelo semelhante: vamos ter acidentes de percurso, dificuldades pelo caminho. Mas essa é uma grande fronteira que o Brasil pode liderar de forma a atuar como protagonista no processo".
O especialista em petróleo da UFRJ entende, porém, que tanto o país quanto a Petrobras estão preparados para o desafio. "Digo mais: não há nenhuma outra empresa mais preparada do que a Petrobras para esse desafio. Agora, é óbvio que temos que buscar a excelência, a melhoria das técnicas. É uma busca contínua e ouso dizer que a Petrobras acumulou bagagem e tem um nível alto de recursos humanos em seu corpo funcional que a credencia para levar adiante essa empreitada com sucesso".
O evento terá mais de 700 apresentações e aproximadamente mil participantes. Serão 12 simpósios com os temas tecnologia offshore; estruturas, segurança e confiabilidade; tecnologia de materiais; pipelines e risers; utilização do espaço oceânico; engenharia oceânica; ciências e tecnologias polares; simulação computacional para dinâmica dos fluidos; energias renováveis dos oceanos; geotecnia offshore; tecnologia do petróleo.
Também será realizado durante o evento o simpósio em homenagem ao professor Ronald Yeung (hidrodinâmica de navios e estruturas offshore), e o workshop on Pre-Salt Technologies: Challenges and Opportunities, promovido pela Petrobras e pela Coppe/UFRJ.
(Agência Brasil)
O tema será discutido por representantes da indústria petrolífera de 41 países, que estarão reunidos no Rio de Janeiro de hoje a sexta-feira. A 31ª edição da International Conference on Ocean, Offshore and Arctic Engeneering (Omae 2012) terá como temas os oceanos, a exploração e produção de petróleo e gás nas áreas do pré-sal e o desenvolvimento das tecnologias offshore. O encontro ocorre no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, e é considerado estratégico para as empresas com interesse no Brasil.
Segundo Stefen, o Brasil hoje é líder mundial no desenvolvimento das pesquisas para a exploração offshore e, com isso, tem atraído grandes empresas. Muitas estão, inclusive, estabelecendo aqui centros de pesquisa para trabalhar em assuntos ligados ao pré-sal e à exploração em águas profundas.
Apesar dos avanços já obtidos, ele admite que a atividade implica riscos e que acidentes de percurso ainda poderão ocorrer. "É óbvio que na medida em que avançamos em direção a fronteiras do conhecimento, INDcada vez em situações mais críticas, mais difíceis, se faz necessário responder a isso com maior conhecimento, engenharia e tecnologia. E é isso que estamos fazendo", disse Stefen.
Para ele, no entanto, "é necessário lembrar que o homem, para chegar à lua, sofreu fracassos ao longo do caminho. No caso do desafio em águas profundas, há um paralelo semelhante: vamos ter acidentes de percurso, dificuldades pelo caminho. Mas essa é uma grande fronteira que o Brasil pode liderar de forma a atuar como protagonista no processo".
O especialista em petróleo da UFRJ entende, porém, que tanto o país quanto a Petrobras estão preparados para o desafio. "Digo mais: não há nenhuma outra empresa mais preparada do que a Petrobras para esse desafio. Agora, é óbvio que temos que buscar a excelência, a melhoria das técnicas. É uma busca contínua e ouso dizer que a Petrobras acumulou bagagem e tem um nível alto de recursos humanos em seu corpo funcional que a credencia para levar adiante essa empreitada com sucesso".
O evento terá mais de 700 apresentações e aproximadamente mil participantes. Serão 12 simpósios com os temas tecnologia offshore; estruturas, segurança e confiabilidade; tecnologia de materiais; pipelines e risers; utilização do espaço oceânico; engenharia oceânica; ciências e tecnologias polares; simulação computacional para dinâmica dos fluidos; energias renováveis dos oceanos; geotecnia offshore; tecnologia do petróleo.
Também será realizado durante o evento o simpósio em homenagem ao professor Ronald Yeung (hidrodinâmica de navios e estruturas offshore), e o workshop on Pre-Salt Technologies: Challenges and Opportunities, promovido pela Petrobras e pela Coppe/UFRJ.
(Agência Brasil)
Leia Mais: http://www.ultimoinstante.com.br/setores-da-economia/setor-saneamento-meio-ambiente/75332-Pas-avana-forma-sustentvel-ser-vanguarda-guas-ultraprofundas-diz-professor.html#ixzz1zTMUpE6V
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domingo, 1 de julho de 2012
Imóveis para 1.300 servidores municipais
Previ-Rio vai financiar Porto Olímpico, projeto de R$ 500 milhões para 2016
A prefeitura libera hoje as regras de financiamento da Previ-Rio para servidores municipais comprarem imóveis no Porto Olímpico, empreendimento habitacional que abrigará as vilas de mídia e de árbitros nos Jogos 2016. O projeto prevê a construção de 1.300 apartamentos de dois e três quartos em oito torres, numa área de 20 mil metros quadrados na região conhecida como Praia Formosa, nos arredores da Rodoviária Novo Rio. É investimento de R$ 500 milhões, a cargo da Solace, sociedade de OAS, Odebrecht e Rex. As empreiteiras também construirão no mesmo terreno, que tem ao todo 116 mil metros quadrados, um hotel três estrelas com 500 quartos. Perto da Avenida Francisco Bicalho haverá um quatro estrelas. As torres de apartamento começam a ser erguidas em janeiro de 2013; os hotéis, em junho. Jorge Arres, presidente da Cdurp, diz que a Previ-Rio concederá financiamento de até R$ 450 mil aos servidores. O município subsidiará até metade do valor dos imóveis em razão inversamente proporcional aos salários. Ou seja, quanto menor a renda, maior a ajuda municipal. Os apartamentos, de 65 a 80 metros quadrados, custarão cerca de R$ 5 mil por metro quadrado. As vendas começam em agosto. As inscrições serão via internet; a escolha dos imóveis, por sorteio.
O Globo, Negócios & Cia, 29/jun
Uma Xangai brasileira?
A exemplo do que aconteceu nos anos anteriores, o Rio de Janeiro segue como a segunda capital mais cara do país, atrás apenas de Brasília. Só nos últimos 12 meses, o metro quadrado na cidade valorizou 28,8%, chegando a 7.800 reais em média. Além da Copa do Mundo e da Olimpíada, que devem atrair novas obras de hotelaria e infraestrutura, a razão para essa alta é a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora nos morros cariocas. Na Tijuca, zona norte da cidade, por exemplo, o valor do metro quadrado dobrou após a instalação das UPPs em 2010. Nada se compara, no entanto, ao frenesi gerado em torno do eixo formado pelos bairros Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá, na zona oeste da cidade. Ali foram lançados no ano passado 14 700 unidades - ou 60% dos novos empreendimentos do Rio de Janeiro. "Essa região é atualmente o grande canteiro de obras do Rio de Janeiro, uma espécie de Xangai brasileira", diz Marcos Saceanu, diretor de incorporações da PDG na cidade. No ranking dos preços, Leblon e Ipanema continuam isolados na liderança, os dois bairros mais caros do Brasil. Nesse sentido, também há semelhanças com a China. Os 50000 reais cobrados pelo metro quadrado do caríssimo Wave, em Ipanema, são compatíveis com os imóveis na zona mais cara de Xangai.
Revista Exame, 25/mai
Hipótese de bolha imobiliária no País é descartada pelo setor
A hipótese de uma bolha imobiliária no Brasil foi descartada ontem por executivos de incorporadoras, fundos de investimento e bancos, na capital paulista, em evento para debater as oportunidades e os riscos do setor. As opiniões dos representantes do mercado vão na contramão do alerta feito nesta semana pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), que apontou distorções no mercado brasileiro causadas pelo forte ciclo de alta no preço dos imóveis.
Na avaliação do diretor-executivo da gestora de recursos GP Investments, Antônio Ferreira, o Brasil não tem características que sinalizem a formação de uma bolha. Ferreira observa que a maioria dos negócios com imóveis no País é realizada por pessoas que buscam moradia, não ganhos com aluguel ou revenda, que favorecem a especulação, como ocorreu na bolha dos Estados Unidos. Além disso, os financiamentos nos bancos privados brasileiros representam cerca de 55% do valor dos imóveis, o que indica um nível de endividamento moderado das famílias ante os EUA, onde esse valor chegava a 110%, comparou, durante encontro realizado pelo Centro de Tecnologia de Edificações (CTE) nesta manhã, em São Paulo.
O diretor da GP também acredita que a escalada do preço dos imóveis está fundamentada na ampliação do total de consumidores capazes de adquirir uma casa própria nos últimos anos, beneficiados pela melhora da renda e da oferta de crédito. "O preço subiu, mas tem fundamento na demanda", afirmou Ferreira. Na avaliação do diretor de Relações com Investidores da incorporadora Eztec, Emílio Fugazza, a escalada dos preços também está relacionada ao aumento dos custos para construção das habitações. "O preço subiu, mas as margens de lucro das empresas de construção caíram", disse, atribuindo o cenário à alta dos custos com mão de obra e terrenos.
Tendência
A tendência é que o mercado imobiliário continuará em expansão e que o apetite dos bancos pelo crédito habitacional seguirá crescente, na opinião do gerente-geral de crédito imobiliário do Banco do Brasil em São Paulo, Francisco Martinez. Segundo ele, o crédito imobiliário deve atingir o montante de R$ 1,3 trilhão até 2020 no País, o que significa sair de uma fatia equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) atualmente para 16% nos próximos oito anos, patamar semelhante ao já verificado em países como Chile e México. O executivo lembra que o Brasil tem um déficit de 7 milhões de moradias, verificado principalmente entre as classes de renda média e baixa, o que caracteriza a demanda reprimida. "O sonho da casa própria continua em primeiro lugar na mente dos brasileiros", disse.
DCI, 28/jun
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